quarta-feira, 16 de março de 2011

Fazer o que ainda não foi feito, por José Santos

Quantas vezes nas nossas vidas tivemos, ou teremos, a sensação que os sonhos pelos quais lutámos, realmente se concretizaram e valeram a pena?
Na sexta-feira tive essa sensação.
Na apresentação do projecto dos parques, vi algo chamado Trofa, senti algo chamado orgulho, pertenci a algo chamado povo. Os trofenses ficaram a conhecer em pormenor o projecto dos parques, para o qual todos são convidados a retribuir. Aplaudiram e emocionaram-se.
Os trofenses pediam uma nova vida ao seu parque, fustigado pelas agruras do tempo, desleixado porque quem podia tratar dele. Reflexos de muitos anos de domínio tirsense e alguns de inacção.
O projecto apresentou-nos vida e futuro. Mostrou respeito, tradição e identidade. Nem se acabarão as tradições, nem se encolherão os andores.
A requalificação irá duplicar a área verde do parque, sim, duplicar. Aumentar-se-à o número de árvores, mantendo-se a esmagadora maioria das existentes e plantando-se novas. Ampliar-se-ão os coretos, dando-lhes nova modernidade e novas valências. Será criado o espaço lounge, destinado primeiramente à juventude trofense. A capela irá readquirir nova centralidade e destaque, com a constituição de novas praças e raios de visão.
E os edifícios? As construções em altura que estavam predestinadas no anterior projecto. Desaparecem! Constituem-se apenas os espaços do apoio ao parque e auditório, que nunca ultrapassarão a cota do adro da capela e estarão encobertos por áreas verdes, tornando-os imperceptíveis para que se desloca no parque. No fundo cumpre-se tudo o que se disse em campanha eleitoral, e respeita-se a nossa identidade.
Afinal os andores terão mais espaço para passar do que existe actualmente, estando salvaguardado um percurso que irá permitir que ainda mais pessoas assistam com conforto ao seu caminho.
E tudo isto numa sessão longa foi explicado, com pormenor, disponibilizando-se um site www.trofaviva.com onde mais informações podem ser obtidas.
Junto-me aos trofenses que no final aplaudiram a demonstração e digo “vamos fazer o que ainda não foi feito”
José Santos
Coordenador do núcleo da JS Covelas

4 comentários:

Sara disse...

Muito bem Zé

Anónimo disse...

pra mim as obras do parque,vai acontecer o mesmo que o metro, resumindo não se vai fazer obra nenhuma enquanto estiver o Renato Sampaio a liderar a distrital do Porto PS. Porque a joana lima apostou no cavalo errado e ainda por cima insultou o Renato Sampaio.

Hugo Soares disse...

Anónimo, pelo teu comentário, nota-se perfeitamente que desconheces por completo o andamento em que vai o projecto!

João Mendes disse...

Caro amigo Zé,

Obrigado pelo texto e pelo novo esclarecimento que nos disponibilizas.

A obra do novo parque é fundamental para uma terra que pouco ou nada tem para oferecer aos seus jovens. Onde apenas recentemente terminou que o privilégio de apenas dois bares na Trofa terem o direito de fechar portas à hora que bem lhes apetecesse enquanto os outros eram fechados à força pela polícia, onde organizar uma simples festa ou concerto choca contra o conservadorismo básico de uma certa pseudo-elite trofense e com uma teia de "burocracia" imensa, onde raros são os equipamentos desportivos e,se os há, na esmagadora maioria dos casos apenas têm em conta os praticantes de futebol, todos os outrs são irrelevantes. A Trofa não tem lazer para oferecer e o novo parque poderá colmatar muitas destas falhas. A ver vamos porque promessas é o que mais há neste país e ainda há bem pouco tempo o metro era uma "realidade" na Trofa, realidade essa que, afinal, não passou de uma promessa e de uma manobra política/eleitoralista.

Cumprimentos