Decorreu ontem à noite a assembleia Municipal da Trofa.
Todos os pontos da ordem de trabalhos foram aprovados por unanimidade, o que não deixámos de salientar e de entender como uma demonstração do bom trabalho que se faz na câmara municipal da Trofa.
O destaque essencial vai para a aprovação por unanimidade e aclamação de uma moção, tripartida entre PS, CDS e PSD, que evoca a união de esforços rumo à concretização da linha de Metro até à Trofa. Um reflexo claro de que não é com o jogo político da atribuição de culpas que se conseguirão os nossos intentos.
Parabéns aos líder de bancada António Barbosa, Jorge Curval e PedroOrtiga.
De resto, a presidente Joana Lima respondeu a todas as questões com clareza. Mesmo aos que se referem ao "parque não" e a outras expressões semelhantes, demonstrando que o se fará no parque é reflexo das promessas eleitorais de Outubro.
Estámos a construir uma Trofa melhor.
23 comentários:
Quando poderemos terminar as assembleias a gritar "Joana, Joana" :D
A Joana convence-me.
Não pensei que fizesse o trabalho que sta a fazer.Responde a tudo com elevação,mas com aquela raça que os trofenses gostam.Sim senhor.
Desta vez, votaria nela.
Acho que a Câmara está a entrar em velocidade de cruzeiro. Depois de percalços iniciais, a acalmia da assembleia de ontem, a unanimidade, e afalta de argumentos de ataque, mostram um câmara a fazer o seu trabalho. Parece-me que se esta no bom caminho.
Mas hugo, quando isso acontecer, será mau sinal e não bom.
Gostei muito do moulin rouge de ontem. Estava á altura de tudo só não percebi uma coisa. Se quanto ao "no parque não" fizeram uma lona de 3 metros por 2 não me digam que não cabia um "camara municipal no parque não" é que de meias palavras se fazem grandes confusões e se a ideia era essa porque não a esclareceram logo?
Boa noite Caríssimos,
a carência de informação leva sempre ao entendimento falacioso. Uma sociedade civil mal informada, em nada é positivo para o desenvolvimento do debate politico e da acção politica.
A principal dúvida que pode haver na opinião pública,relativamente a temática do metropolitano e da empreitada dos parques, sintetiza no seguinte:
O executivo camarário, pela voz da Sra.Presidente, anuncia que o investimento na requalificação dos parques, Senhora das Dores e Dr.Lima Carneiro, terá uma cota de participação na ordem dos cinco milhões de euros por parte da Metro do Porto S.A.
Recuando até Novembro de Dois Mil e Dez, ano transacto, a Câmara Municipal da Trofa procedeu a distribuição gratuita de um Boletim Municipal.
Na página oito e nove, intituladas pela mesma ordem de apresentação: Câmara lança em breve concurso público de regeneração e requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr.Lima Carneiro, pode ler-se no segundo período do segundo paragrafo, o seguinte: "(...) cujo financiamento de fundos estruturais europeus corresponde a 80% e uma contrapartida local correspondente a 20%"
Tendo em conta que oitenta por cento são de fundos comunitários e vinte por cento são de dinheiros locais, a totalidade do investimento na obra encontra-se assim efectivada,num investimento total de aproximadamente dez milhões de euros. A questão chave é: onde se encaixam os cinco milhões de euros anunciados, que a Metro do Porto irá investir nesta execução?
É que, se por ventura utilizarem o argumento de que os cinco milhões de euros da Metro do Porto S.A, fazem parte de uma participação indirecta de fundos comunitários, há uma "décalage" percentual na ordem dos trinta por cento face ao anunciado. Já dizia um conhecido antigo Primeiro Ministro de um governo socialista, "é só fazer as contas",(permitam-me que faça uso dos números): se o valor da obra se situa perto dos 10.000.000€, 5.000.000€ por parte da Metro do Porto S.A, corresponde a 50% e não 80%, isto se, tal como eu referi anteriormente, quiserem utilizar o argumento de que os 80% são de participação indirecta, ora o diferencial é de 30%...algo ficou por apurar face aquilo que foi anunciado de forma propagandista e nesse sentido contraria-se um dos princípios quase que matriciais do composto argumentativo do executivo: a clarividência/politica de verdade.
sr 10.14
Fácil de explicar. OS 5M€ referem-se à obra paralela do Metro que é essencial para a obra dos parques, mas não faz parte integrante da mesma.
Para a requalificação dos parques sao 80% da UE, 20% da CMT. Para a união dos mesmos é a Metro que financia os 5M
Mais claro, não há.
Caro Anónimo,
não é nada claro, permita-me que discorde e que diga que o seu raciocínio é incongruente.
"OS 5M€ referem-se à obra paralela do Metro que é essencial para a obra dos parques, mas não faz parte integrante da mesma." ( vide Anónimo 1 de Março); "Para a união dos mesmos é a Metro que financia os 5M" ( vide Anónimo 1 de Março)
No que ficamos?
Assim sendo são dez milhões para a empreitada de requalificação dos parques e mais cinco para o metropolitano? Em que se materializam esses cinco milhões?
A questão aqui não se prende com a realização da empreitada, mas sim com a clarividência dos números, se me permite fazer uso do termo.
explica-se novamente.
A obra da Metro é apenas o tunel e abertura do canal, por onde passará o mesmo, e consequente união dos parques.
Toda a restante obra, à superfície é que é a obra de requalificação, com os pagamentos e financiamentos previstos.
Porque é que assinas como anónimo militante da JS/PS? é evidente que és um militante, a segurança com que falas sobre o assunto, o conhecimento que demonstras ter sobre o tema, a necessidade de defenderes o executivo e o facto de não revelares a tua identidade não indicam outra coisa. Claro que podes negar o que digo, a capa cobarde de anónimo permite-te que o faças. Acho fantástico a frequência com que elementos da JS se mascaram para intervir. Isto é o vosso espaço sabiam?
João Mendes,
Não há problema nenhum. Sou a Juliana.
O anónimo é apenas uma maneira rapida de resposta.
Além do mais, ninguem está mandatado pela JS para as respostas, mas eu quando sei de algo respondo.
Ás vezes não percebo é essa agressividade toda.
Calma, será que nao podemos falar destes assuntos tranquilamente? É tao belo defendermos a nossa terra, e às vezes parece que andamos um contra os outros.
Além do mais, que influencia tem na resposta o facto de ser jota ou nao? Quem sabe da realidade, quem foi à sessão publica, pode explicar aos que nao entenderam.
Além disso, acho triste que acuses os elementos da JS. Com que base proferes essas afirmações? Quanto a mim, falsas até.
whatever.em frente.
Mendes numa sociedade livre e democrata toda gente tem o direito a dar a cara e a nao dar a cara...
relembro que durante muito tempo nao te identificavas por completo, usando apenas "joao". que pode ser qualquer um.
Excelentíssimo Anónimo,
não queira usar da tentativa de ser tão pragmático e directo ao ponto de ser um pouco rude, não esta a falar "prá' Sónia" no ceio de uma assembleia municipal. Se lá não existe cuidado na expressividade do dialecto que se manifeste aqui se faz favor.
A união dos parques protagoniza-se na regeneração e requalificação, é aquilo que se pode ler no Boletim Informativo.
Se os 5.000.000€ estão intimamente ligados aquilo que você anuncia como "(...)apenas o túnel e abertura do canal, por onde passará o mesmo, e consequente união dos parques."( vide Anónimo 2 de Março ),não sendo então apenas o túnel visto que, como anuncia, consequentemente surge a união dos parques,voltamos à questão: se é feita referência no Boletim Informativo à união, face a um investimento na ordem dos 10.000.000€, porque é que você anuncia que esses fundos da Metro do Porto S.A, são para o túnel "E CONSEQUENTEMENTE UNIÃO DOS PARQUES"?
"Toda a restante obra" como você refere não se afasta da empreitada de REGENERAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO.
Peço desculpa ter assinado agora Anónimo, mas sou 10.14.1.14, neste comentário anterior.
caro,
Sem ironia, penso que preciso de um desenho para lhe explicar.
Pense assim: o Metro passa entre os parques. A obra do Metro é construir o tunel. Tapar esse tunel, passa por unir os parques. por tanto, tapar aquele fosso. Essa é a obra do Metro. Custa 5M€. Não fazendo parte, formalmente, do projecto de regenaração, é essencial que esta obra exista. Sem a união, não é possivel a regeneração.
A obra dos parques, 10M, é a relativa à regenaração. 80% da UE, 20% da CMT.
Ainda lhe resta alguma dúvida?
E fico contente que o senhor comente neste blog. Reconhecia-lhe mais independência, de qualquer forma, bem-vindo.
Caro Anónimo,
estou de acordo consigo, só mesmo com desenho irei entender o seu ponto e eu, sem recorrer a qualquer pictografia, tentaria explicar-lhe o meu através da veracidade de um Boletim Informativo propagandista.
Já participo há muito tempo neste blog, sempre de forma independente, não queira ser "socratiano/a" e apontar o dedo como o Sr.Primeiro Ministro fez no debate quinzenal de dia sete do passado mês, afirmando que o Doutor Antonio José Carrapatoso era tendencioso por proferir declarações como convidado na universidade de Verão do Partido Social Democrata.
Este tipo de exemplo reflexivo ajuda a entender muita coisa.
Juliana,
Não me parece que os 5/10 segundos que demoras a escrever o teu nome sejam impedimento para o fazeres. Para além disso, ninguém tem que estar mandatado pela JS para escrever o que quer que seja: enquanto PESSOAS podem exprimir a vossa opinião independentemente daquilo que o partido advoga. Estarei correcto?
Agressividade...ok, podes chamar-lhe isso. Eu chamo-lhe indignação porque à excepção dos José Santos, raras são as vezes que alguém da JS dá a cara quando vem para aqui também destilar a sua agressividade e ataques cirurgicos. Queres uma lista dos militantes da JS que assinam com nomes fictícios tipo o Serumano ou o AA só para te dar dois exemplos? Ou o sem número de anónimos super informados que por aqui passam?
Claro que prefiro união e convergência em torno das necessidades da Trofa, mas achas que é essa a postura da JS? Se achas para que fotos do Bernardino a dar tiros no pé ou as inúmeras acusações sobre o mau trabalho do executivo PSD como desculpa para ineficiências actuais? Desculpa-me o termo mas para mim, isso é paleio de saco.
A política na Trofa é um estado de guerra constante em duas frente: PS e PSD.
Não tinha visto o teu segundo comentário (se é que ainda és tu Juliana). É evidente que o conhecimento alargado de muitos "anónimos" bem como o tipo de expressões usadas e outros pormenores "incriminadores" são evidentes. Se queres ver caso a caso tenho todo o gosto eu fazer esse exercício contigo mas para quem estudou a forma como se desmonta a retórica política, modéstia à parte, chega a ser básico demais.
Tote,
Prazer, não te conheço mas tu pelos vistos sabes quem eu sou, o que indica que muito provavelmente és também um membro da JS. Na volta antes usavas só "anónimo". Claro que "João" pode ser qualquer um. Mas é o meu nome. Para além de que quase desde o início das minhas participações, pessoas como o Zé Santos e outros membros da direcção sabiam bem quem eu era. Nunca fui um fantasma que aparecia, mandava uma boca idiota e desaparecia. Mesmo quando assinava João defendi as minhas posições até ao fim e nunca fugi a nenhuma discussão. E estes "pormenores" fazem diferença percebes? Para além de que eu não represento este forúm, os membros da JS deviam ser sempre os primeiros a dar a cara por ser o seu espaço e pela política de transparência e verdade que advogam.
Boa tarde.
Sem querer tomar partidos ou 'mandar bocas' que é muito do que se faz por estes espaços, dirijo-me ao anónimo identificado como Juliana e ao 10.14.1.14.
Compreende-se bastante bem a ideia que a Juliana quis passar. As obras podem ser consideradas como duas coisas separadas. No entanto, fazê-lo não tem qualquer sentido, e é aí que a sua perspectiva chocou com a do 10.14.1.14. Veja-se que, se se está a apresentar o empreendimento de construção e requalificação num panfleto como sendo um empreendimento só, a questão dos fundos é, não só muito natural como até pertinente. No panfleto que servia para informar os habitantes da Trofa, não era feita essa distinção clara, o que obviamente, permite que surjam questões como as colocadas pelo 10.14.1.14. Afinal, se a Juliana nos diz que são dois empreendimentos distintos, e a CM nos refere uma obra única, então algo aqui está mal esclarecido. Foi apenas essa questão que se tentou ver esclarecida, apesar de já haver desenhos disponíveis e que, por si só, não ajudam particularmente.
Acabo dizendo que não julgue que todos os intervenientes neste post compreenderam aquilo que procurou defender, pelo contrário, julgo que foi a Juliana que não compreendeu a questão que lhe estava a ser feita...
QUESTÃO:
A CMT diz que a obra irá ter um custo de 10M€
A participação da U.E..é de 80%, ou seja, 8M€
A metro contribui com 5M€
Será que vai sobrar dinheiro, ou que não se clarificou correctamente o tipo de empreendimento e os trofenses acham que o investimento será de 10M€ quando na realidade ele será de 15M€?
Trocando por ainda mais miúdos:
Obra dos parques: 10
ue = 8
camara = 2
obra da metro:5
metro = 5
são obras diferentes mas indissociaveis.
Caríssimos,
Há muito ainda a clarificar para se atingir a clarividência, enquanto as dúvidas não se dissiparem relativamente aquilo que será a obra a cargo da Metro do Porto S.A.
A meu jeito e a meu comum hábito irei continuar a procurar informação.
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