sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Crónica de um Reino - Por Joaquim Soares

Esta é a história de um reino adolescente, com doze anos e doze meses. Há doze anos o povo revoltado saiu à rua, reuniu-se, armou-se de farnel e foi buscar o seu feudo às cortes, por lá berraram, mostraram forças e impuseram a sua vontade. As cortes concederam o foral, o contentamento era geral, depois de batalhas e lutas ferozes com o reino vizinho, o povo ganhava a guerra, voltava vitorioso. Foram recebidos em êxtase, como heróis nas suas terras. Do reino derrotado logo vieram alguns Senhores reclamar vitória, recolher os louros. Outros vieram por obrigação, os chamados” despojos da guerra”, os escribas, os serviçais, alguns fidalgos e burgueses também...

Os plebeus do novo reino elegeram um Rei, pouco sabiam sobre a criatura, mas o que eles desejavam era um líder, um nobre Cavaleiro, um Rei capaz de os levar à prosperidade e ao desenvolvimento. O reino tinha terras férteis, comércio e artesãos, indústria até, agora todos os impostos, dízimas e rendas ficariam no seu mando, seriam eles e não os outros nobres a decidir os seus destinos. O Rei fez a sua corte, reuniu os seus amigos, deu dinheiro aos mais próximos. Os príncipes organizavam festins, elaboravam torneios, banquetes e saraus, faziam caçadas, esgrimiam poder, compravam tudo o que queriam e a quem lhes interessava, gastavam, espoliavam.

O povo continuava a pagar as suas obrigações, sem nunca ter proveitos. Do trigo em Agosto ceifado, metade tiravam os cobradores para dar ao senhor. Em Setembro na contagem dos porcos e presuntos, um em cada oito tinha que ser levado ao Senhor. Pelo São Miguel as rendas a pagar, pelo Natal lá iam as galinhas. O reino tinha mudado mas os Senhores eram iguais, queriam as mesmas regalias. O Rei ora dormia, ora bebia, o Rei nada via e menos fazia. Os príncipes e os Fidalgos da corte governavam a seu bel-prazer, tiravam proventos, arrecadavam benefícios atrás de benefícios, sugavam o povo. Os comerciantes, os artesãos, alguns burgueses e camponeses, fartos de ser extorquidos, foram para o reino do lado de lá do rio, que lhes oferecia melhores condições de vida e trabalho.
O reino despovoou-se de pessoas e bens, as terras pouco ou nada produziam, os Príncipes e os nobres fidalgos mais exigiam para as suas devassidões.No ano da graça de 2009 o povo voltou à rua e aclamou uma Rainha, mulher de armas, veio do meio deles, nela depositaram a sua última esperança para melhorar as suas vidas. Depois da coroação a Rainha encontrou os cofres vazios, letras e avenças por pagar, dívidas por saldar, credores a reclamar, o desemprego a acumular, a fome e miséria a aumentar. A nova governante vai distribuindo migalhas, mas o povo sabe que migalhas são pão, e quando a guerra financeira que devasta a Europa e o mundo acabar, virá a bonança e aí a Rainha saberá distribuir pelos seus súbditos os dividendos.

Cantam os Jograis, que o Rei fugiu num Galeão, carregado de ouro, prata e especiarias para o Brasil. Os Príncipes e nobres fidalgos, humilhados, não renderam vassalagem. Agora trovam crónicas de escárnio e maledicência, como os Bobos. Mas sabe muito bem o povo, que dos Bobos, ou vem brincadeira, ou sai asneira.

(Publicado n' O Noticias da Trofa)
Joaquim Soares  11/2010

38 comentários:

Anónimo disse...

Esse Joaquim não é o do Novo Mundo? Se sim até se percebe a bajulice! Negócios…! Interesses! Logo não tem crédito o que diz!

Jeronimo disse...

Este senhor é o rei e não diz mentira nenhuma!

MM disse...

Não se quem é, mas isto o retrato mais fiel do concelho

João disse...

Os senhores que vieram do reino ao lado recolher louros e reclamar vitória não seriam os cavaleiros e fidalgos do PS que se opuseram à criação deste reino adolescente???

10.14.1.14 disse...

João, quanto ao seu comentário...não há palavras possíveis, usando esta produção metafórica do Joaquim Soares , inundando as nossas mentes de imaginação; você rasgou por completo as muralhas desse dito reino, abriu as portas da verdade.
Quanto ao texto redigido por Joaquim Soares, aplaude-se a tentativa de boa imaginação mas os erros de aplicação de conceitos são grosseiros.

Anónimo disse...

Acham que o Joaquim escreveu este texto ou assinou a mando da rainha???? Ou assinas ou não te compro mais material de escritório!!!!!!!!! E o amo assinou!!!!!!!

Anónimo disse...

Ele mal sabe falar quanto mais escrever! É mas um vendido esse Joaquim! Mais um oportunista!

José Carlos disse...

agora ele já é um oportunista...

Primeiro é alguem que escreve muito bem e é uma figura muito querida da freguesia. Alguem que subiu a pulso na vida, e que tem ajudado muita gente.

Quanto ao texto, por muito que custe, é o retrato fiel do concelho

10.14.1.14 disse...

Caríssimo José Carlos,

a prodigiosa imaginação do autor do texto é de louvar mas a contextualização terminológica ao longo do documento evidência vários erros, como já tinha sido por mim referido( vide 11 de Dezembro).
Um foral não dá origem a um reino por exemplo... se querem legitimar os argumentos do Joaquim Soares façam-no com elementos não erróneos, ou seja o escrever bem... tem que se lhe diga.
Mas atenção que a produção esta bem idealizada.

Tomem atenção ao apontamento que o João ( vide 11 de Dezembro )faz e que eu "assino por baixo".
Não podemos esquecer a oposição por parte do cerne socialista na criação do concelho da Trofa, as freguesias laboravam e pagavam os tributos ao executivo de Santo Tirso, era quem recolhia os ditos "louros".
Tendo a sua fonte de verdade o texto de Joaquim Soares, o desenvolvimento dessa apresentação escrita tem uma forte carga de ataques pessoais que não irei ser eu o defensor dos visados.

João disse...

José Carlos,

Este texto não é retrato algum da Trofa. Isso é falso. A menos que os "senhores" que vieram "reclamar vitória" e "receber os louros" sejam mesmo os socialistas que se opuseram à criação do concelho. Será que é destes senhores que o texto fala?

O "Rei" que foi eleito pelos "plebeus" era bem conhecido de todos. Pode ter gasto dinheiro mal gasto mas o tom hiperbólico do texto cheira mesmo a encomenda como já foi aqui referido. E o povo teve proveitos: poderá não ser a melhor herança possível mas as estradas, saneamentos e outras estruturas estão ai, não é mentira nenhuma. Depois este texto começa a aproximar-se do ridículo com uma sequência de exageros e argumentos ridiculos associados a uma escrita que, tal como o 10.14.1.14 refere, se pretendia estabelecer paralelos entre a idade média e o que hoje acontece falhou redondamente. A referência à "fome e miséria" a aumentar parecem querer sugerir um cenário mais dantesco do que a presidente na realidade encontrou. Felizmente a Trofa fica em Portugal, não na Etiópia. E a acusação final do que o antigo presidente claramente roubou a autarquia e fugiu não se sabe bem com quê ainda é mais grave e deveria ter resposta para bem da democracia na Trofa. Já agora, gostaria de saber a opinião deste senhor ou da JS sobre a quantidade de antigos vassalos, príncipes e fidalgos da antiga corte que quando viram o barco a afundar se mudaram e foram bem recebidos na nova corte. Se alguém não percebeu refiro-me a alguns apoiantes de longa data do PSD, apoio esse publicamente conhecido, e que magicamente se mudaram para a corte do PS. Será que este elemento mágico se enquadra nesta fábula pouco rigorosa com que a JS lamentavelmente nos brindou?

Há uns tempos atrás a JSD aproveitou uma opinião pessoal da Sra. Prof. Isabel Cruz para retirar vantagem política do suposto desastre do Viver Trofa e acabou por cair num truque de ataque fácil ao executivo, subvertendo a discussão que se pretendia. Agora JS, associarem-se a este tipo de opinião vaga, não-criteriosa e mal estruturada, aquele tipo de opinião que, recorrendo à mentira e ao exagero dissimulado, apenas procura denegrir e não encontrar soluções fica muito mal na linha objectiva que têm vindo a seguir. Porque como diz o autor num dos poucos momentos de lucidez analítca deste texto "Mas sabe muito bem o povo, que dos bobos, ou vem brincadeira ou sai asneira."

Passo em falso.

Cumprimentos,

Anónimo disse...

Ó Joaquim Soares tens um negócio na Trofa devias estar de bem com todas as cores politicas.
Ou talvez com a nova rainha já não precises do negócio.

Anónimo disse...

Joaquim Soares
Em vez de te preocupares com a defesa da presidente educa a tua mulher! Ontem na assembleia de freguesia parecia uma peixeira a falar! Regateira, mal educada! Felizmente as pessoas que ela queria ofender deram-lhe o desprezo! Uma vergonha! Falta de educação! Hoje toda a Trofa comenta como pode a juntar deixar-se ir abaixo por causa desta fulana! Eu votei José Sá mas não votei nesta pouca vergonha!

Anónimo disse...

O Joaquim Soares devia em vez de passar a mão pelo pêlo da presidente cuidar da mulher! Uma vergonha ontem na assembleia de freguesia! Usou o estilo de peixeira para ofender as pessoas! Má educação! Regateira! Como pode a minha junta, sim minha porque gosto do José Sá deixar-se ir abaixo por causa de uma pessoa destas!Mal educada!

john disse...

A junta foi abaixo?

Não percebi...

João disse...

Eu reconheço que alguns anónimos até conseguem ter uma participação interessante neste blog mas sem dúvida que a grande maioria é, no mínimo, composta por frustrados e desarticulados. Vejamos os comentários dos dois últimos anónimos que parecem claramente ser a mesma pessoa, apesar de isso ser coisa impossível de provar, logo a começar pela forma como o texto está construido e pelo tipo de vocabualário que usam.

Os senhores/as ou o senhor/a (tantas possibilidades nos dá o admirável mundo novo dos anónimos) acusa a tal senhora de regateira e peixeira e até de mal educada quando a sua má educação e o baixo nível com que a critíca é ao nível. Julga-se melhor que ela? Não é, sabe porque? Porque ela deu a cara e você escondeu-se atrás da sua cobardia.

Anónimo disse...

mas o que se passou na assembleia de freguesia? Foi a mulher do Joaquim que falou na assembleia? a da papelaria? mas ela o que é? O José Sá tem essa fulana na equipa? eu conheço-a! É uma joanina! O mesmo estilo populucho!Já a vi abrir a boca e enfim...! Vou tentar saber o que se passou! Mais uma vergonha, não?

Anónimo disse...

Penso que todos têm direito a ocupar cargos políticos. Nem só a gente que tem cursos e inteligencia para estudar tem esse direito. Mas no caso desta senhora, pela falta de educação que tem antes de ocupar um cargo deveria ir para as novas oportiunidades aprender a falar e a respeitar as opiniões dos outros. Com a mão na cinta e a bater o tacão não vai longe!O José Sá devia ser mais cuidadoso na escolha de quem o acompanha! Com ela só perde!

Jorge Araujo disse...

A Dona Natália tem sido dos elementos mais válidos deste executivo. Vejam só a quantidade de iniciativas que tem ajudado a implementar!
Eu gosto dela, é do povo e ajuda o povo. E isso muito chateia as doutoras Emilias e Cruz, que chegam ao ponto de dizer que "quen não tem berço não deve estar na politica"

A Natália sabe que os trofenses gostam muito dela e... "quem nao se sente nao é filho de boa gente"

João disse...

Jorge Araújo,

Isso é verdade, que a Sr. Emília e a Sr. Isabel disseram que quem não tem berço não deve estar na política?

João disse...

Porque a ser verdade o que o Jorge Araújo afirmou, é mesmo muito grave e revela uma falta de formação tremenda por trás de uma postura de elitismo mesquinho. Ter um curso não é, em momento algum, condição para exerçer funções políticas mas ter acesso à cultura e informação que um curso traz consigo e ter este tipo de atitudes é profundamente desprezível...

Anónimo disse...

Ser do povo no meu entender é saber viver em sociedade! respeitar os outros! Ouvir diferentes opiniões e saber respeitar! Ser do povo não é recorrer ao insulto quando se ouve uma oponião discordante porque o povo é democracia, é ser plural! O que vi na assmebleia de freguesia foi um discurso de ditadura! Quem não concorda comigo é insultado! Foi o que eu vi por parte da mulher do Joaquim Soares!Dizer que é do povo é insultar o povo pois a povo é paciente, é compreensivo é tolerante! Essa mulher foi sim petulante! E isso é ser mal educada e o povo é educado! O povo tem berço! O povo respeita as diferenças!Não insultem o povo colcando-o à imagem dessa mulher!Cresça para ser senhora! Mude a linguagem e as ofensas pessoais! Foi vergonhoso!

Anónimo disse...

Ser do povo no meu entender é saber viver em sociedade! respeitar os outros! Ouvir diferentes opiniões e saber respeitar! Ser do povo não é recorrer ao insulto quando se ouve uma oponião discordante porque o povo é democracia, é ser plural! O que vi na assmebleia de freguesia foi um discurso de ditadura! Quem não concorda comigo é insultado! Foi o que eu vi por parte da mulher do Joaquim Soares!Dizer que é do povo é insultar o povo pois a povo é paciente, é compreensivo é tolerante! Essa mulher foi sim petulante! E isso é ser mal educada e o povo é educado! O povo tem berço! O povo respeita as diferenças!Não insultem o povo colcando-o à imagem dessa mulher!Cresça para ser senhora! Mude a linguagem e as ofensas pessoais! Foi vergonhoso!

Anónimo disse...

Estive na Assembleia e posso afirmar que nem emilia nem cruz ofenderam quem quer que fosse, simplesmente exerceram o seu direito a serem oposição coisa que pelos vistos não se pode ser em s.martinho pois recebe-selogo uma carrada de insultos. é uma vergonha senhor presidente e restante executivo. vejam lá se nos representam em condições. senti-me triste com este espectaculo degradante que deram, com os insultos pessoais a gente da nossa terra que tambem foram eleitos pelo povo de s.martinho.

Mário Sousa disse...

É importante dizer que o que vem sendo dito nestes comentários é mentira! Quem insultou a oposição? Eu lá estive, assino este comentário e nada disso se passou.

Maria Emilia e Isabel Cruz parem de escrever mentiras neste blog! Parem de lançar boatos na Trofa, parem de espalhar panfletos! A vossa raiva e inveja está a prejudicar gravemente a vossa imagem.

João disse...

Pois é Mário Sousa mas curiosamente acabei de receber informações credíveis de que não foi nada disso que as senhoras disseram. Afinal de contas quem diz a verdade?

Ah! O baixo nível da política local...

Anónimo disse...

ò João, pelos teus comentários és um rapaz do povo e um pouco frustado, mas se quizeres ser alguem na vida, vai ás assembleias de freguesia ve se aprendes alguma coisa com a prof. emilia e prof. isabel.

João disse...

Oh Anónimo pelos teus comentários não posso dizer muito sobre ti porque existem mil cobardolas atrás do mesmo nome por isso a única coisa que sei de ti é que és cobarde.

Frustrado? Longe disso. Aceito que tenhas uma opinião diferente da minha mas não me revejo no adjectivo que me colocas. Se formos por esse caminho, e só por este comentário consigo depreender que és no mínimo idiota por chegares a essa conclusão através dos meus comentários. Mas ao contrário de outros idiotas como tu que gostam de mandar a boca para o ar eu explico-te porque é que és idiota: porque me dizes que para ser alguém na vida preciso de assistir às Assembleias de Freguesia e aprender alguma coisa com a Prof. Isabel e a Prof. Emília. Isso é realmente estúpido e revela bastante sobre a tua inteligência limitada, não obstante os bons ensinamentos que possa recolher das professoras em questão. No entanto, considero que para ser alguém na vida é preciso bem mais que isso. No teu caso começaria por aprender a escrever português: "quiseste" não se escreve com "z". A menos que queiras ser alguém na vida no estrangeiro, começa por ai. Porque se o teu inglês, espanhol ou françês forem tão bons como o teu português vai ser complicado.

E já agora meu caro, não conheço a tua definição de "ser alguém na vida" mas no que diz respeito à minha, acho que já atingi esse patamar: tenho família, tenho muitos amigos, nunca me faltou o que comer, tenho saúde, estudei e tirei um curso, arranjei um emprego sem favores ou tachos do amigo do amigo do pai do importante e digo o que penso. Como referiste, e bem, eu sou do povo e a lista acima chega para ser um homem do povo realizado e feliz, logo alguém na vida!

Anónimo disse...

Infelizmente para S. Martinho de Bougado confirma-se! A Natália foi mal esducada na assembleia de Freguesia! A Professora Emília fez duas perguntas e ela respondeu com ofensas pessoais e ataques pessoais a roçar a má educação! Quem me disse? Alguém do executivo da Junta que não gostou! Que reprova a atitude da Natália! Contra factos não há argumentos! A bem da freguesia a Natália devia fazer um pedido público de desculpas! Ficava-lhe bem e sobretudo que seja uma situação a não repetir pois erros todos cometemos agora esta senhora já não é a 1ª vez que age desta forma!

João disse...

Esta discussão é complicada. Uns dizem que foi dita uma coisa, outros dizem que foi dita outra, consoante a sua cor política, e, curiosamente, têm quase todos o mesmo nome!!! Será que a D. Natália foi mesmo mal educada? Será que a D. Isabel ou a D. Emília usaram mesmo o argumento da necessidade de "berço" para estar na política? Toda a gente lá esteve e ouviram todos de forma diferente. Depois aparece mais um anónimo a dizer que realmente a D. Natália foi mal educada, e que tem factos para comprovar o que diz. E contra factos não há argumentos diz ele! E quais são os factos??? "Alguém do executivo da Junta" que lhe contou! Que facto irrefutável, fantástico!!! Realmente contra factos não há argumentos. Mais um a acrescentar nada.

PS - Feliz Natal Sr. Anónimo do quiseste com "z"!

Anónimo disse...

Já fui falar com dois elementos da assembleia que vão pedir as gravações! Contudo eles disseram-me que na próxima assembleia na leitura da acta tudo se pode esclarecer! Mas que algo foi muito mau foi de facto! Os comentários não param e não há fumo sem fogo!

João disse...

Resta saber quem foi o incendiario caro anónimo!

Armindo Azevedo disse...

Pessoalmente não posso tomar nenhuma posição em relação à alegada troca de palavras entre a D.ª Natália e as outras senhoras. Não estive presente na Assembleia de Freguesia e os comentários aqui registados são um pouco ambíguos nas verdades que apresentam. Há quem diga que pode provar os factos relatados. Que o faça então. Uma forma será, sem dúvida, a leitura da acta quando esta estiver redigida por quem de direito.

Depois de ler esta belo conto do Sr. Joaquim Soares, uma coisa que não entendo, é o porque de virem atacá-lo, em alguns dos casos, tendo em vista a sua pessoa e não a narrativa aqui transcrita. Venhem para aqui afirmar que é um "vendido" e que por ter um negócio não deveria meter-se em questões políticas. Pergunto se um homem perderá a sua liberdade de expressão e se terá de abdicar dos seus ideais, só porque tem uma loja? Se assim fosse, por exemplo, quem tiver um café ou um estabelecimento do género não pode ser adepto ou simpatizante de algum clube, sob risco de perder clientes, será?
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

João disse...

Concordo com a sua posição AA, mas apesar de não defender o ataque baixo e barato que alguns (a cobarde prole dos anónimos, quem mais haveria de ser???), considero que o texto em causa é altamente tendencioso, claramente político e muito pouco consistente. O autor exagerou nos termos, não foi rigoroso em nenhum aspecto, desde as analogias sem nexo até à deturpação dos factos. Claro que quem lê este texto de forma politicamente descomprometida fica logo com a sensação de "encomenda", sensação reforçada pelo facto da esposa do autor estar ligada ao executivo PS da Junta de S. Martinho de Bougado! Será que o Notícias da Trofa publicaria algo com um teor tão "agressivo" se o alvo fosse o PS?

Contudo, numa coisa estamos em pleno acordo: isto não passa de um conto. E acrescento, com tanta validade como a Bela Adormecida ou o Feiticeiro de Oz.

Daniel disse...

João, não compreendo como é que tens paciência para estar aqui no diz que disse. Não vale a pena, é "quase" certo que não vais chegar a nenhuma conclusão.
Todos devem ter o seu ponto de razão e estão aqui a defender a sua cor como quem defende um clube de futebol, metendo sempre mais lenha.
"Onde há fumo há fogo." - Nem sempre é verdade mas regra geral é verdade, e por isso certamente algo se passou, mas o quê não será aqui que se saberá. O que é certo é que uma vez fui a uma assembeia de freguesia de s.martinho e realmente era vergonhoso, uns a atacar outros e José Sá não respondia a uma unica pergunta, sacudindo sempre a água do capote, mas isso já é outra história...
Boas Festas, em PAZ...

João disse...

Sabes Daniel, tenho alguma dificuldade em ficar impávido e sereno perante algumas manifestações de estupidez que por vezes verifico. No entanto tens muito razão: é uma discussão que não nos vai levar a lado nenhum...

Boas festas!

Anónimo disse...

"ò João, pelos teus comentários és um rapaz do povo e um pouco frustado, mas se quizeres ser alguem na vida, vai ás assembleias de freguesia ve se aprendes alguma coisa com a prof. emilia e prof. isabel."
Anónimo 21 de Dezembro.
Peguei neste comentário porque acho fantástico, tem um tom formal, "prof. emilia e prof.isabel" e depois tem um tom informal uma vez que o Anónimo se dirige ao João de forma "super respeitadora", mas justifica-se uma vez que o caríssimo esta a dirigir-se ao João, o plebeu. BASTANTE COMPREENSÍVEL!

talvez o João até nem precise de ir a assembleias municipais para ser alguém na vida. Ou o seu comentário caríssimo Anónimo quer traduzir algo definido por: clientelismo, nepotismo e compadrio???

10.14.1.14 disse...

Atenção:
Anónimo 24 de Dezembro é um comentário meu, esqueci-me de colocar o meu nome.

Anónimo disse...

mas que a mulher - Natália é mal educada - é! Não tenho dúvidas! Faz peixeirada em qualquer lugar e ninguém gosta dela!