A Trofa é hoje é um concelho mais dinâmico e com uma maior agenda. Na área da juventude, cultura ou desporto, a oferta de iniciativas é maior, mais diversificada e transversal a todas as idades e freguesias.
Isto já é um primeiro sucesso.
Isto tem sido possível, acompanhado por um meritório esforço de contenção das nossas finanças. Já é sabido, deixaram-nos com uma dívida gigantesca e injustificada. Não se gastou investindo, gastou-se aumentando as despesas correntes e "engordando" a estrutura camarária.
Este retrato está a ser corrigido, e soube-se recentemente do sucesso da execução orçamental que cortou despesa e que dirigiu o esforço financeiro para áreas verdadeiramente importantes.
Parece inegável.
O caminho ainda é longo, falta concretizar muitos sonhos e objectivos.
Mas hoje o caminho está na direccção certa.
E isso é um primeiro passo para o futuro.
8 comentários:
Esperança. Também podia ser o titulo do artigo.
ESPERANÇA!
Eu aceito o que esta escrito e acredito que é um bom caminho.
Mas nao ha ilusao possivel. Estamos falidos, o pais nao esta muito melhor, e nestas condicoes nao se pode avançar muito.
Nao quero dizer que estamos condenados, mas a situacao das contas é arrepiante e o pior é que e impossivel cortar mais!
Pura e simplesmente o sistema que existe impede isso.
Só a despesa obrigatoria cobre a receita da camara!
Mas...boa sorte e que a drªJoana consiga, nao sei como, ultrapassar isto que nos deixarma
Há algo mais neste caminho:
FECHAR A TROFAGUAS!
Integrem o pessoal no quadro da camara e fechem aquilo!!!
Gonçalo Sanches,
Não consigo perceber essa sua "indignação". Acha mesmo que não se pode cortar mais? Dou lhe alguns exemplos:
1. Acabar com o financiamento dos partidos políticos. Os partidos, como qualquer outra associação deve financiar-se com as cotas dos seus associados;
2. Cortar reformas acumuladas com salários do estado;
3. Acabar com mordomias dos políticos portugueses - assessores, secretárias, motoristas, ajudas de custo para almoços nos melhores restaurantes da capital, senhas de presença em reuniões camarárias, etc;
4. Reduzir DRÁSTICAMENTE os salários de gestores de empresas públicas não só por serem salários imorais mas principalmente porque estão a fazer um mau trabalho;
5. Punir de forma pragmática fugas aos impostos, financiamentos ilícitos e todo o tipo de favorecimentos;
6. Acabar com subsídios de habitação dos deputados da AR que ganham suficientemente bem para poderem pagar um aluguer como qualquer português faz;
7. Obrigar a banca a pagar impostos como qualquer outra instituição;
8. Criminalizar todos os políticos ou funcionários públicos cujos maus desempenhos e condutas ilícitas lesem os estado e, por conseguinte, os contribuintes.
Tem aqui algumas ideias Gonçalo, não é impossível reduzir mais, muito pelo contrário. O problema é que tal redução mexe com muitos interesses da nossa elite. Aconselho-o a comparar a nossa realidade com a realidade sueca, país com contas públicas de meter inveja a esmagadora maioria do mundo onde muitas destas medidas são aplicadas à muitos anos. Somos um povo com muitos chicos espertos que roubam com facilidade sem que ninguém, apararentemente, possa fazer nada...
Destaco o panorama cultura. A Trofa agora tem agenda cultural, quase todas as semanas. Isso é agradavel de se ver. é preciso melhorar a divulgação
Caro Xavier Gomes,
Porque fechar a Trofáguas? A minha pergunta vai no sentido de obter a sua opinião, não se trata de provocação nem ironia. Apenas gostaria de saber os motivos que o levam a defender essa hipótese.
Obrigado
Explico rapidamente:
A TrofaAguas nunca devia ter sido criada. Foi apenas um sorvedouro de dinheiros publicos.
Serviços marcadamente publicos, devem estar em entidades publicas, nao é necessario entidade empresarial (aqui diverge da TrofaPark)
As aguas já estao na indaqua, o lixo está com outra empresa.
Só ficam com a construção do saneamento.
Acha que é precisa uma empresa so para tratar da construção da rede de saneamento? Eu nao acho!
Por isso o fecho é pela falta de objecto da propria empresa.
O fecho leva a uma poupança de vários milhoes (nao sei precisar) por ano, pelo fim das transferencias.
Claro que há o reverso, que é ter de integrar todos os funcionários (nao quero colocar ninguem no olho da rua e eles sao efectivamente necessarios)
Mas a poupança seria evidente.
A dificuldade está é nessa integração de funcionarios.
Sei que é dificil, mas tem de se hacer.
Assertivo Xavier, assino por baixo na íntegra!
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