terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Olhos nos Olhos

Na sociedade, nas empresas, nas associações, os líderes distinguem-se pela capacidade de falar claro, de falar simples, de falar verdade àqueles que por si são liderados. Assim também é na política.

Saber onde e como estamos foi um dos factos políticos trofenses mais importantes de 2010. Compreender exactamente o montante de dívida do município e como foi sendo gasto o nosso dinheiro ao longo de onze anos constituiu um retrato difícil de aceitar de um concelho que é o quinto mais endividado do país. Mas este era um passo necessário. Nenhuma boa gestão pode existir se não forem conhecidos os caminhos por onde nos movemos. Pouco importou saber se os milhões de divida foram consequência de descuidos ou incompetência, mas é certo que houve uma gestão desastrosa dos dinheiros públicos.

Perante isto foi necessário agir. E foi aprovado na última assembleia municipal um orçamento que pressupõe o corte nos custos da câmara municipal. Cortes nas horas extraordinárias, dos custos administrativos, dos combustíveis entre outros. Algo que vem sendo vinculado ao longo do ano. Fazer mais gastando menos. Algo que parece surpreender alguns, mas que é a nossa nova realidade.

Temos e continuaremos a ter um município mais rigoroso com as suas contas e, fundamentalmente, mais transparente e mais justo.

É esta transparência que nos faz acreditar no real desenvolvimento do nosso concelho. Não se escondem dificuldades e desilusões, mas não se desiste de lutar por mais e por fazer cumprir compromissos.

E em 2010, foram vários os compromissos cumpridos, que contribuíram para uma maior equidade social, como o corte nas taxas de saneamentos, a oferta dos livros e o reforço da acção social.

Vários compromissos foram cumpridos que demonstraram a presença de um rumo estratégico para a Trofa. A decisão da localização dos paços do concelho constituiu uma medida corajosa e de uma grande determinação. Os avanços conseguidos para concretização da ALET são a persecução de um dos mais importantes objectivos estratégicos para o nosso concelho. O apelo à participação da juventude na vida cívica através do orçamento participativo jovem e a remodelação do departamento de desporto e juventude do município da Trofa materializam a certeza de que para os jovens existe uma política responsável e empreendedora. O projecto de requalificação do Parque Nossa Senhora das Dores é o reflexo daquilo que constitui a vontade de todos nós trofenses: evoluir, progredir mantendo a identidade que nos levou a concelho.

Afasto-me, por completo, dos discursos negativistas e catastrofistas. Daqueles, apenas alguns, que dizem tudo estar mal, só porque a cor partidária é outra. Todos sabemos como fazem circular boatos, mentiras, panfletos anónimos, só porque as agruras pessoais de uns, não lhes permitem pensar conscientemente o futuro do nosso concelho.

Identifico-me com a clareza, com a capacidade de, nas assembleias municipais, na comunicação social, nos eventos públicos, no contacto directo com a população, falar da realidade, não evitar nenhum assuntos, desmentindo as mentiras e explanando as políticas. Mais do que um presidente de discursos, queremos uma presidente de acção e de determinação. Foi esta a mudança que os trofenses pediram, foi a mudança que se concretizou. É esta a mudança que nos deixa em boas mãos.

Os grandes desafios mantêm-se. Todos nós, trofenses, lutamos pelo progresso diariamente. Mas agora sabemos que não lutámos sozinhos. E, em 2011, só podemos estar unidos, debaixo da mesma bandeira, para que se cumpra com a obrigação de construir o Metro até à Trofa. Todos os erros do passado não podem impedir que se restitua aquilo que nos pertence. O concelho da Trofa vive hoje uma dinâmica progressista que ninguém pode fazer parar.

Haverá quem se dedique à politiquice e ao eterno sentimento eleitoralista, mas a política séria só pode estar centrada na resolução dos problemas dos cidadãos. Essa é a forma de estar na política em que me revejo, é essa a politica que vejo a fazer-se, e só assim faz sentido estar ao serviço do povo de um concelho.

Ninguém mais do que nós, trofenses, tem a força e a determinação para ultrapassar desafios. E 2011 é o ano dos maiores desafios. E sabemos hoje, que estamos mais preparados, estamos num município com rumo, com estratégia e que defende até às últimas instâncias o interesse de todos nós Trofenses. Estamos em boas mãos.

Para 2011 deseja-se determinação, força, coragem, justiça e ambição. Somos o concelho que luta nunca desistindo, somos a Trofa devolvida aos trofenses e que assim alcançará os sonhos a que se propôs.

Feliz 2011.

Marco Ferreira
in O Noticias da Trofa

4 comentários:

Anónimo disse...

Será que a sua conversa marco vai ser sempre a mesma, nestes 3 anos que faltam do mandato da joana lima,para justificar o trabalho negativo da actual camara. Fale é do metro que a unica linha que foi cortada foi a da trofa e a joana lima nada fez. Dizia que tinha influencia dentro do governo socialista nota se bem que a sua influencia não é nenhuma. Ainda por cima foi arranjar uma guerra com o Dr. Renato Sampaio´, agora é que enquanto estiver joana lima na camara e Dr. Renato Sampaio no poder a trofa não vai receber nada do governo. Como se diz na giria a joana lima calcou um gato preto.

João Mendes disse...

Caro Marco Ferreira,

Apesar de muito bem elaborado, o seu texto tem alguns aspectos que me parecem carecer de discussão. Deixo-lhe algumas notas.

Em primeiro lugar a questão do endividamento. Saúdo os cortes que a CMT se prepara para operar nas despesas autárquicas. No entanto existem muitas outras situações em que o dinheiro foi, na minha opinião, mal gasto, nomeadamente na iluminação de Natal excessiva (o que não deixa de ser curioso quando se trata de um executivo de um partido que se diz laico). É preciso ser coerente.

O não esconder atrás de desilusões e dificuldades é o argumento mais comum no que toca a desresponsabilização: convém sempre relembrar à população que não se faz mais porque quem cá esteve antes enterrou a autarquia em dívidas, por isso não podemos fazer nada. Esse foi o argumento que Durão Barroso utilizou para justificar antecipadamente a sua inoperância quando o seu governo tomou posse em 2002. Na altura foi um argumento muito criticado pelos socialistas. São situações como esta que me levam a defender que entre o vosso partido e o PSD as diferenças são rediduais.

Falando em compromissos, é importante que as taxas do saneamento tenham sido reduzidas mas convém não esqueçer os aumentos noutras áreas operados pelo actual executivo. Não se trata de me opôr a eles mas antes de achar que não pode ignorar os aspectos negativos quando eles efectivamente existem. No que diz respeito à localização dos Paços do Concelho lamento ter sido uma decisão unilateral apesar de concordar incondicionalmente na localização escolhida pelo executivo. Mas falando em compromissos, relembro-lhe que um dos momentos centrais da campanha da actual presidente foi a vinda da Dra. Vitorino à Trofa para garantir a vinda do metro. Não sendo eu um daqueles "metromaníacos" que consideram esta situação como o maior retrocesso da nossa história, não posso deixar de lhe recordar que este foi um argumento central na retórica de Joana Lima ao longo da campanha e foi várias vezes noticiado pela JS como sendo uma evidência. Não é, caiu por terra. Quem me garante agora que todo esse aparato não foi mais que areia para os olhos dos trofenses quando era já certo que o metro estava a léguas de distância? Para quem se levanta contra eleitoralismo caro Marco Ferreira, o que lhe parece toda esta manobra?
Já agora, o projecto de requalificação do Parque Nossa Senhora das Dores é uma obra fundamental mas não pode ser uma migalha da Metro do Porto pela não vinda do metro.

Nota final: o Marco poderá não saber, ou querer não saber. Mas os dirigentes do seu partido sabem muito bem que quando o PS venceu as autárquicas para a Trofa, beneficiou de duas situações fundamentais. Por um lado, o eleitorado virou à esquerda como protesto contra a inoperância do executivo anterior. Destacados sociais-democratas trofenses foram subitamente levados a mudar de camisola do dia para a noite. Um fenómeno estranho numa zona tendencialmente laranja. Por outro lado, o argumento de ter a mesma força política no governo e na autarquia parecia suficientemente sólido para desbloquer inúmeras situações em impasse, das quais destaco o metro. Sem estas duas situações, estariamos ainda sob um governo social-democrata, não tenho a mínima dúvida disso. Não quero com isto retirar mérito ao PS mas não me parece que se tratem de meros detalhes.

Ainda é cedo para fazer avaliações estruturais. Não alinho com pessimistas de ocasião da mesma forma que lamento não partilhar esse seu optimismo eufórico que me parece excessivo embora legítimo. Se estamos ou não em boas mãos ainda não sei mas com certeza que estarei em condições de ter uma opinião bem formada quando o mandato terminar no final de 2012.

Um feliz 2011 para si e para a sua equipa!

Cumprimentos,

João

Anónimo disse...

Qual banha da cobra! Já ninguém acredita nesta presidente nem em ningu+em do seu partido! Todos umas verdadeiras tretas! Paleio barato! Qualquer burro come palha! Mas os trofenses´não são burros! Borro fui eu quando votei nesta maldita presidente! Bem me avisaram! Mas fui embalado nas promessas! Prometeu criar emprego para os jovens! O que fez? Importou trabalhadores de Santo Tirso, Mais, Porto, e sabe-se lá mais de onde? Maldita polítiquice! Já não posso mais ouvir falar da presidente e dos seus lacaios! Parecem cassetes gravadas sem nada de novo! A Trofa parou! A presidente suniu! Perdeu o pio! Apenas os seus apêndices vão publicitando a sua pessoa! Basta! Deixem-nos em paz! Desapareçam!

Bacelar disse...

este anónimo deve ter perdido uma avença na camara de certeza

Força Joana, sabe que o povo continua consigo! A Trofa está a evoluir e hoje e um sitio melhor para viver