domingo, 27 de julho de 2008

As bandeiras

O termos chegou e já corre pelas bocas dos trofenses. As "bandeiras" da JS Trofa!

A JS Trofa será uma juventude activa, de ideias formadas, concretas e exequíveis no panorama do nosso concelho.

São estas ideias, estruturadas, que servirão de base ao nosso trabalho, aos nossos “combates” políticos. São estas as propostas que idealizamos para uma Trofa melhor, uma Trofa mais jovem, uma Trofa Socialista.

Estas ideias estão faseadas em 6 grandes “bandeiras”:

Educação

Habitação

Emprego

Mobilidade

Participação Social

Pólo da juventude

Ao longo de várias iniciativas fomos dando conhecimento das propostas concretas que temos para cada uma das bandeiras. Continua atento, pergunta-nos e teremos todo o gosto em informar-te.

1 comentário:

Anónimo disse...

Aqui vai o meu comentário em título de artigo de opinião,

Ser jovem na Trofa e em Portugal: desafios para o século XXI!

Este podia ser mais um tema, este poderia ser mais um artigo, contudo mais do que um artigo, esta reflexão constitui a minha visão da realidade da juventude na Trofa e em Portugal neste início de século. Mais do que palavras quero-lhe falar em factos e números, chega de retórica, vamos sim à realidade!
Para entender a juventude actual, da qual também faço parte, será bom começarmos por identificar quais as suas preocupações e anseios. De acordo com dados do Observatório Português da Juventude, o desemprego constitui a principal preocupação para cerca de metade dos jovens portugueses (41,5%). A segunda maior preocupação reside nas dificuldades que cada vez mais se sentem na compra de casa. Em terceiro lugar há a procura do primeiro emprego, preocupando 26,8% dos jovens, seguindo-se o acesso à Universidade.
Sabia por exemplo que, ainda segundo esta fonte, três em cada dez jovens quer terminar a licenciatura? Sabia que 20% diz-se satisfeito com o 12.º ano de escolaridade? Sabia que somente para um quinto dos jovens estudar é fundamental para o futuro. E que três em cada dez jovens confessam-se totalmente desinteressados-16,5% explicando que "não têm tempo para essas coisas", coisas estas o interesse pelos movimentos associativos ou partidários. Algo que mais me preocupa é a não participação em actos eleitorais -51,3%, sob a desculpa de "não se encontrarem perto do local onde estão recenseados". Os restantes 41,6% assumem que "têm mais que fazer" ou "não acreditam nos políticos". Este é um retrato, coincide com o seu caro leitor?
No anterior artigo dei-lhe dados relativos ao estado da Economia portuguesa, somente para lhe relembrar que Portugal continua crescer entre zero e um por cento. Se esta tendência se manter, onde estaremos daqui a uns anos? Em vez da cauda da Europa a 15, estaremos na cauda de Europa mas a 25. Qual o papel da juventude neste contexto? Como vai a juventude, após as estatísticas que lhe apresentei, responder a Globalização? Como lidar com a revolução das tecnologias de informação e comunicação? A juventude portuguesa terá de se agarrar às oportunidades que a globalização oferece, acredito que os jovens portugueses têm iniciativa, mas neste novo mundo globalizado a inovação, o conhecimento e a concorrência são palavras-chave. E qual a melhor estratégia para lidar com estas exigências? A resposta reside na Educação, não uma educação qualquer, mas sim sistema educativo mais rigoroso e um ensino mais exigente. É também necessário melhorar as competências de jovens europeus no sentido de eliminar os obstáculos que dificultam a inovação e a competitividade, para uma cidadania consciente, crítica e responsável.
É necessário um esforço que terá de ser feito para mobilizar-nos, enquanto jovens, para uma atitude de confiança, defendendo uma cultura de inovação, modernidade e vontade de vencer e ultrapassar desafios. É importante que todos nós acreditemos na Trofa e em Portugal.
Caro leitor também lhe digo que a resposta não passará certamente por subsídios ou qualquer tipo de ajudas ou incentivos, pois estes somente resolvem os problemas a curto e médios prazos. Tenho perfeita noção de que estes problemas são estruturais, estando na base de outros grandes problemas que afectam os jovens aqui na Trofa e em Portugal! E quando se quer resolver um problema estrutural somente há uma solução: Educação – mais investimento, mais avaliação, mais justiça e mais responsabilização dos seus intervenientes!

Luís Filipe Moreira
moreiraluis14@yahoo.com