sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Assembleia Municipal 28-09: coragem para lutar (I)

Decorreu dia 28 a assembleia municipal da Trofa.

Uma Assembleia Municipal esclarecedora. Verifica-se que, face à qualidade das respostas do executivo municipal, a oposição PSD faz cada vez menos perguntas. Desta vez, o papel mais interventivo pertenceu ao CDS-PP.

Em jeito de resumo, quais foram as principais questões colocadas ao executivo municipal?

Obra dos parques? Pontos da situação e razão para as obras ainda não estarem no terreno?
Como é do conhecimento geral, o governo chamou a si, em meados do ano passado todos os concursos envolvidos no QREN. Ou seja, a decisão final passou a caber ao governo o que provoca naturais atrasos no início dos trabalhos. Os resultados desta avaliação do governo apenas saíram em Julho.
A obra dos parques da Azenhas foi aceite e encontra-se já adjudicada. A obra dos parque foi validada na quase totalidade, tendo a câmara municipal movido esforços para a validação total (necessária para a consumação da obra). Está assim o processo em curso.
Entretanto, entra em vigor a Lei dos Compromissos que obriga a novas autorizações por parte do governo. Mais um item que provoca o atraso neste investimento fulcral. Num município extremamente individado como o da Trofa, a Lei dos Compromisso é assassina para o normal funcionamento da instituição.
Contudo, tudo continua a ser feito, com total competência, para se consumarem estas obras. Se o assunto não tivesse tantas dependências do governo central, dependendo apeanas do executivo trofense, já teríamos obras em curso.

O preço da água é da responsabilidade da câmara municipal?
O preço da água está estipulado num contrato com a INDAQUA. Este contrato, asssinado há vários anos, liga o preço da água ao consumo da mesma.
Na data da assinatura do contrato estimaram-se patamares de consumo muito altos, que não se vieram a verificar. Com o consumo em níveis baixos, o ajustamento do preço acontece sem que a câmara municipal tenha elementos legais para o impedir.

Aterro em Covelas?
Os aterros que se têm verificado em Covelas padecem de validação de uma estidade fiscalizadora nacional a CRRA. Essa entidade aprovou esses aterros. Tanto a Junta de Covelas como a Câmara da Trofa têm feito o seu trabalho de pressão junto desta entidade para uma fiscalização mais assertiva.

Porque deixou a FAPTROFA de coordenar as refeições escolares e a entrega dos livros?
Em primeiro lugar, a Câmara Municipal da Trofa elogia o trabalho da FAPTROFA nestes domínios e lamenta que tenha sido obrigada a deixar de contar com esta pareceria.
O Tribunal Constitucional informou a câmara municipal que a não feitura de concurso público internacional para as refeições das escola incorria em ilegalidade. Assim, e porque a câmara municipal da Trofa é inflexivel no cumprimento da legalidade, teve de ser aberto concurso público internacional para esta matéria.
Burocracias legais que, como se vê, impedem um melhor serviço aos cidadãos.
A situação dos livros escolares deriva da mesma questão.

A que se deve o atraso na entrega dos livros?
Aos prazos legais para adjudicações deste género. A lista de livros é comunicado a meio de Agosto, decorrendo um conjunto de prazos que atiram esta questão para meados/fim de Setembro. Além disso, alguns livros tiveram atrasos de entrega por parte das editoras.
De qualquer forma, os livros já estão a ser entregues gratuitamente às crianças do concelho.

Afinal a etapa da volta a Portugal quanto custou? (novamente esta pergunta)
Como sempre se afirmou, as 3 etapas da Volta a Portugal custam 15.000€.
Não se entende a celeuma do PSD face a um evento francamente bem sucedido.


(continua...)

6 comentários:

Anónimo disse...

Eu queria ver aqui colocada a notícia do JN de ontem! o clã Vasconcelos e Pontes vai para a cadeia!

Anónimo disse...

Assim sendo...nada a dizer...

João Mendes disse...

Infelizmente não pude estar presente na Aseembleia de ontem por motivos profissionais no entanto, e à falta de contraditório fiquei esclarecido sobre a maioria dos pontos aqui enunciados. Contudo, gostaria de deixar 3 notas relativamente às quais agradecia esclarecimentos:

1. Se o contrato com a INDAQUA é danoso para a população em geral, porque motivo não pode o mesmo ser renegociado?

2. Tenho lido e ouvido várias queixas de encarregados de educação trofenses sobre o facto de não haver qualquer desenvolvimento relativamente ao tema dos livros. Confirmam sem reservas que os mesmos já estão a ser distribuidos?

3. Segundo li recentemente, a CCDR-N não vai disponibilizar qualquer verba para o pagamento da passagem da Volta na Trofa. Assim sendo, qual é a estratégia da CMT para pagar o montante em falta. É que se efectivamente não houver retorno na decisão da CCDR-N, então o montante de 15 mil euros irá subir exponencialmente. Quem pagará essa quantia?

Obrigado e cumprimentos,

Anónimo disse...

Boa Tarde

Em S. Romão do Coronado os livros apenas foram encomendados faz hoje oito dias meus amigos nao venham com desculpas !

Anónimo disse...

Se a Camara não tem responsabilidade em nada do que acontece de mau, nao pode resolver nada, porque não tem poderes.
Para que precisamos de tanta gente a mamar á nossa custa na cAmara. Era melhor entregar outra vez a Santo Tirso, poupávamos milhões de euros.

Anónimo disse...

As câmaras endividadas como a nossa tem a autonomia muito limitada por causa da lei dos compromissos.