quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Agragação de Freguesias? Não!

O PS Trofa mostrou-se oficialmente contra a iniciativa governamental que redundaria na extinção de freguesias no concelho da Trofa.
Os argumentos apresentados são:

  • ·         O PS Trofa não concorda com uma reforma imposta, feita a “régua e esquadro”, mas sim que respeite a Identidade, a Cultura, a História do povo e do País. Esta reforma deveria ter sido feita “da base para o topo”, auscultando as populações e em cooperação estreita com os autarcas das freguesias e dos municípios.
  • ·         Não existe nenhuma vantagem para o cidadão trofense em ter a sua freguesia extinta ou agregada, pois a agregação não conduziria a novos nem a melhores serviços. Pelo contrário, a quebra da sua freguesia conduziria à perda insubstituível de um serviço de proximidade
  • ·         Entende-se que o concelho da Trofa, sendo um jovem concelho, apresenta uma estrutura de freguesias harmoniosa e ajustada à sua realidade demográfica e identitária.
  • ·         Extinguir uma das 8 freguesias do concelho é, por si só, extinguir uma parte da nossa identidade concelhia. O PS Trofa não participa num caminho de desvalorização da identidade cultural e histórica das freguesias. Esta identidade própria é um factor de galvanização dos trofenses ao longo dos séculos e não há razões sólidas que sustentem a retirada desta particularidade.
  • ·         Nenhum estudo feito pelo governo aponta para claros benefícios financeiros e económicos na extinção de freguesias. Aliás, no caso contrário da Trofa, é de esperar um possível aumento dos custos dada a constituição de freguesias de maior dimensão.
  • ·         O PS Trofa entende que um reforma desta dimensão não pode estar dissociada do processo de instituição da regionalização em Portugal.


9 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado PS por nos fazer perder 15% e haver agregação na mesma!

Anónimo disse...

Em primeiro lugar quem estava contra a formação deste concelho mudou rapidamente de discurso!
Em segundo lugar esta posição da camara municipal só faz com que seja perdido 15% de um bonus monetário! ( pelo visto nao nos faz falta)
Em relação ás freguesias vejo que existe uma grande diferença entre elas e que secalhar nao faz sentido nenhum ! Alguem me consegue justificar o porque de existir presidentes a tempo inteiro em freguesias tão pequenas e que nada fazem ??

Anónimo disse...

Infelizmente nós Trofenses fomos muito mal geridos com a Presidência do Dr Bernardino, com a Joana Lima na minha opinião piorou, comiseramos em tempo de crise não há dinheiro, acho que podíamos ser alienados por Famalicao ou Maia. Arranjava mos muito dinheiro para a Troika.
Já todos percebemos que o Ps e o Psd da Trofa não tem gente competente para governar.

João Mendes disse...

Boa noite,

Como trofense entristece-me se estas medidas avançarem e resultarem na extinção de algumas freguesias do concelho. Como português não me choca porque se tal resulta numa poupança necessária, antes isso do que mais impostos e mais cortes. Gostava de vos “chatear” com a minha opinião sobre os argumentos apresentados:

• Auscultar a população sobre este tema é democrático e acertado mas que população é que iria concordar com a extinção da sua freguesia? Assim, em vez de um processo democrático teríamos uma batalha campal com cada freguesia a olhar para o seu umbigo e a esgrimir argumentos contra a medida. Seria o interesse local a sobrepor-se ao interesse nacional que eu considero ser o interesse fundamental.

• A extinção dos serviços providenciados pelas juntas poderia, com alguma sensatez e criatividade ser compensada com um plano de serviços locais mas geridos pelo município de forma a poupar recursos e a optimizar os existentes. E sim, do ponto de vista da nação, todos os trofenses sairiam beneficiados porque seriam recursos canalizados para os reais problemas da nação;

• O argumento da “estrutura de freguesias harmoniosa e ajustada à sua realidade demográfica e identitária” é um bom argumento que pode ser apresentado por inúmeros concelhos mas que, em termos práticos não é um obstáculo em si se os serviços foram compensados. Existem freguesias mais pequenas em que a questão demográfica nem se aplica;

• A identidade concelhia não se pode sobrepor a identidade nacional, identidade essa que corre sérios riscos na medida em que a nossa frágil situação económica coloca, dia após dia, a nossa soberania em jogo. Para além disso, estamos a falar de uma identidade histórica com cerca de 14 anos, não estamos a falar de uma identidade histórica de 100 ou 200;

• Que estudos suportam a vossa expectativa de que freguesias maiores acarretam mais custos? A essa especulação podemos contrapor as poupanças que resultariam da diminuição da máquina burocrática e política de cada freguesia;

• Regionalização é um tema à parte. Entendo que é uma necessidade mais que notória mas tal não implica a existência de aparelhos de poder locais. Como referi, é possível estudar alternativas que compensem os serviços necessários.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Mas afinal concordas com a agregação ou não João?

João Mendes disse...

Concordo com aquilo que melhor servir o interesse nacional. se reduzir o número de freguesias no nosso concelho tiver impacto positivo nas contas públicas do concelho e do país então defendo a medida da mesma forma que fui a Lisboa defender a criação do concelho em 98. Como disse uma vez um amigo meu neste blog, "o meu raio de visão são 92.212km2, não 71,88km2".

Anónimo disse...

Visto que se o municipio apresenta se uma proposta tinhamos uma majoração de 15% que tanta falta nos faz ...

Alguém anda a brincar com coisas sérias!
Faz falta um movimento pelo concelho sem partidos!

João Mendes disse...

No dia que esse movimento surgir, contem comigo!

Anónimo disse...

Caro colega Anónimo,
Creio que estás errado... Penso que caso o municipio apresente uma proposta, as coisas mantém-se como estão. Caso não apresente, ou se manifeste contra, eles fazem como querem e bem entendem, e cortam 15%!