Os argumentos apresentados são:
- · O PS Trofa não concorda com uma reforma imposta, feita a “régua e esquadro”, mas sim que respeite a Identidade, a Cultura, a História do povo e do País. Esta reforma deveria ter sido feita “da base para o topo”, auscultando as populações e em cooperação estreita com os autarcas das freguesias e dos municípios.
- · Não existe nenhuma vantagem para o cidadão trofense em ter a sua freguesia extinta ou agregada, pois a agregação não conduziria a novos nem a melhores serviços. Pelo contrário, a quebra da sua freguesia conduziria à perda insubstituível de um serviço de proximidade
- · Entende-se que o concelho da Trofa, sendo um jovem concelho, apresenta uma estrutura de freguesias harmoniosa e ajustada à sua realidade demográfica e identitária.
- · Extinguir uma das 8 freguesias do concelho é, por si só, extinguir uma parte da nossa identidade concelhia. O PS Trofa não participa num caminho de desvalorização da identidade cultural e histórica das freguesias. Esta identidade própria é um factor de galvanização dos trofenses ao longo dos séculos e não há razões sólidas que sustentem a retirada desta particularidade.
- · Nenhum estudo feito pelo governo aponta para claros benefícios financeiros e económicos na extinção de freguesias. Aliás, no caso contrário da Trofa, é de esperar um possível aumento dos custos dada a constituição de freguesias de maior dimensão.
- · O PS Trofa entende que um reforma desta dimensão não pode estar dissociada do processo de instituição da regionalização em Portugal.
9 comentários:
Obrigado PS por nos fazer perder 15% e haver agregação na mesma!
Em primeiro lugar quem estava contra a formação deste concelho mudou rapidamente de discurso!
Em segundo lugar esta posição da camara municipal só faz com que seja perdido 15% de um bonus monetário! ( pelo visto nao nos faz falta)
Em relação ás freguesias vejo que existe uma grande diferença entre elas e que secalhar nao faz sentido nenhum ! Alguem me consegue justificar o porque de existir presidentes a tempo inteiro em freguesias tão pequenas e que nada fazem ??
Infelizmente nós Trofenses fomos muito mal geridos com a Presidência do Dr Bernardino, com a Joana Lima na minha opinião piorou, comiseramos em tempo de crise não há dinheiro, acho que podíamos ser alienados por Famalicao ou Maia. Arranjava mos muito dinheiro para a Troika.
Já todos percebemos que o Ps e o Psd da Trofa não tem gente competente para governar.
Boa noite,
Como trofense entristece-me se estas medidas avançarem e resultarem na extinção de algumas freguesias do concelho. Como português não me choca porque se tal resulta numa poupança necessária, antes isso do que mais impostos e mais cortes. Gostava de vos “chatear” com a minha opinião sobre os argumentos apresentados:
• Auscultar a população sobre este tema é democrático e acertado mas que população é que iria concordar com a extinção da sua freguesia? Assim, em vez de um processo democrático teríamos uma batalha campal com cada freguesia a olhar para o seu umbigo e a esgrimir argumentos contra a medida. Seria o interesse local a sobrepor-se ao interesse nacional que eu considero ser o interesse fundamental.
• A extinção dos serviços providenciados pelas juntas poderia, com alguma sensatez e criatividade ser compensada com um plano de serviços locais mas geridos pelo município de forma a poupar recursos e a optimizar os existentes. E sim, do ponto de vista da nação, todos os trofenses sairiam beneficiados porque seriam recursos canalizados para os reais problemas da nação;
• O argumento da “estrutura de freguesias harmoniosa e ajustada à sua realidade demográfica e identitária” é um bom argumento que pode ser apresentado por inúmeros concelhos mas que, em termos práticos não é um obstáculo em si se os serviços foram compensados. Existem freguesias mais pequenas em que a questão demográfica nem se aplica;
• A identidade concelhia não se pode sobrepor a identidade nacional, identidade essa que corre sérios riscos na medida em que a nossa frágil situação económica coloca, dia após dia, a nossa soberania em jogo. Para além disso, estamos a falar de uma identidade histórica com cerca de 14 anos, não estamos a falar de uma identidade histórica de 100 ou 200;
• Que estudos suportam a vossa expectativa de que freguesias maiores acarretam mais custos? A essa especulação podemos contrapor as poupanças que resultariam da diminuição da máquina burocrática e política de cada freguesia;
• Regionalização é um tema à parte. Entendo que é uma necessidade mais que notória mas tal não implica a existência de aparelhos de poder locais. Como referi, é possível estudar alternativas que compensem os serviços necessários.
Cumprimentos
Mas afinal concordas com a agregação ou não João?
Concordo com aquilo que melhor servir o interesse nacional. se reduzir o número de freguesias no nosso concelho tiver impacto positivo nas contas públicas do concelho e do país então defendo a medida da mesma forma que fui a Lisboa defender a criação do concelho em 98. Como disse uma vez um amigo meu neste blog, "o meu raio de visão são 92.212km2, não 71,88km2".
Visto que se o municipio apresenta se uma proposta tinhamos uma majoração de 15% que tanta falta nos faz ...
Alguém anda a brincar com coisas sérias!
Faz falta um movimento pelo concelho sem partidos!
No dia que esse movimento surgir, contem comigo!
Caro colega Anónimo,
Creio que estás errado... Penso que caso o municipio apresente uma proposta, as coisas mantém-se como estão. Caso não apresente, ou se manifeste contra, eles fazem como querem e bem entendem, e cortam 15%!
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