segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

// JS 40 Anos a Lutar Por Ti // | Opinião de José Santos

"Ninguém nos imporá uma agenda política, discutiremos aquilo que é mais oportuno para o país" - João Torres.
Decorreu no passado fim-de-semana, em Tróia, o XIX Congresso Nacional da Juventude Socialista. Pelo cariz histórico que este local representa para a estrutura, foi a escolha acertada para a reunião magna dos Jovens Socialistas, no ano em que esta comemora o seu 40º aniversário.
Um congresso que ficará marcado pela presença de um dos fundadores do Partido Socialista, o histórico Mário Soares, que recebeu das mãos de João Torres o diploma de militante de honra da Juventude Socialista. Convém relembrar aos críticos, que Mário Soares foi preso inúmeras vezes para permitir que hoje sejamos um país livre, e esses mesmos que o criticam, o possam fazer sem recearem ser oprimidos ou perseguidos. No dia anterior à comemoração dos seus históricos 90 anos, Mário Soares teceu largos elogios à forma de estar na política da JS, e terminou dizendo “Chegar a uma casa destas, cheia de jovens, quando o país está de cócoras, em que tudo foi destruído, e ver-vos aqui aos berros pela Liberdade e pela Democracia, é o melhor que me podiam ter feito. Estou entusiasmadíssimo com o que estou a ver! Vocês são fantásticos! Viva a Juventude Socialista”, recebendo assim, como não poderia deixar de ser, a maior ovação da tarde. Ainda na tarde de sábado, o congresso recebeu a visita do Secretário-Geral do Partido Socialista – António Costa – que, uma vez mais, reforçou a confiança na JS para caminhar a seu lado, e assim mobilizar Portugal em torno do seu projecto, para juntos alcançarmos uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas.
A sessão de encerramento contou com a presença do recém eleito presidente do Partido Socialista – Carlos César - que na sua intervenção, informou que a proposta da JS para a criação de incentivos para os jovens emigrantes poderem regressar ao país além integrar o programa de governo do Partido Socialista, merecerá também grande destaque por parte deste. Esta será uma das bandeiras do programa do PS.
Tróia ficará para sempre marcado na história da JS Trofa. Foi neste congresso que a nossa estrutura esteve representada pela maior delegação de sempre. Entre delegados eleitos e subscritores de moções éramos 9! As moções serão discutidas e votadas em sede de comissão nacional. Este congresso ficará ainda marcado pela eleição de 3 elementos para os órgãos nacionais da estrutura, número histórico e digno de registo. Marco Ferreira foi eleito pela Juventude Socialista como inerente à Comissão Nacional do PS. O Presidente da Concelhia da JS, Amadeu Dias e o Presidente da Mesa da Comissão Política Concelhia da JS, Nuno Moreira foram eleitos para integrarem a comissão nacional da JS. Um claro reflexo daquilo que tem sido o trabalho da JS Trofa nos últimos anos. A responsabilidade será acrescida, mas tenho a certeza que a JS Trofa saberá mais uma vez honrar e transmitir na sua forma de estar na política os valores e ideias do socialismo.
Após participar naquele que foi o meu último congresso nacional da JS, e não ignorando o tempo que ainda me resta enquanto militante da JS, penso que estarei em condições de emitir um pensamento do que pertencer à juventude socialista me trouxe. Pertencer a uma juventude partidária devia ser uma experiência pela qual todos os jovens deveriam passar, nem que seja uma curta experiência. Falando da minha participação, integrar os quadros de uma “jota” permitiu que me tornasse um cidadão mais atento, mais interventivo e acima de tudo mais interessado naquilo que realmente quero para o meu país. Fez-me perceber que não podemos somente dizer “está mal!”, temos que procurar perceber porque é que está mal, e tentar de uma forma ou outra dar o nosso contributo para melhorar. E acima de tudo, a principal lição que tiro da minha militância na JS, é que não nos podemos conformar. Não podemos aceitar que decidam por nós. Na JS e citando o que disse João Torres no seu discurso de encerramento do congresso “ninguém nos imporá uma agenda política, discutiremos aquilo que é mais oportuno para o país”.
Ignorando por completo o que o futuro me reserva em termos políticos, de uma coisa eu tenho a certeza, depois de passar pela JS, olho para o mundo que me rodeia, com outros olhos.
José Santos

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

As comemorações do aniversário do concelho | Opinião de Amadeu Dias

A Trofa não é, como alguns (a) querem vender, a Terra do “Diamante”. A Trofa é a Terra do “Coração”, do coração dos Trofenses, conquistada com todo o seu amor e, por isso, tão importante e valiosa para nós. /
Trofa: Uma data histórica, uma celebração e as desconsiderações de sempre!
A 19 de Novembro de 1998 milhares de Trofenses invadiram Lisboa em busca de um futuro risonho. Muitos milhares, como eu, que confesso na altura com os meus 10 anos não tinha a real noção do quão importante estava a ser aquele dia, aguardámos ansiosamente pela decisão final. Lembro-me perfeitamente de estar com o meu pai a seguir atenciosamente pela rádio tudo o que se passava na Assembleia da República, até que ao final da tarde finalmente é conhecida a decisão. “Trofa a Concelho Já”, passou de uma exigência a uma realidade. Recordo, arrepiado, as horas que se seguiram a esta notícia. Milhares de Trofenses saíram de casa e entupiram todas as estradas no centro da Trofa. Foram horas de espera para receber aqueles heróis que foram a Lisboa “tornar realidade” o nosso sonho.
Já a noite ia longa quando os autocarros começaram a chegar ao centro da Trofa e toda uma celebração sem igual, sem partidos, sem cores invadiu o coração dos Trofenses. Afinal, naquele dia, tudo ficou de lado. Todos se abraçaram, todos gritaram bem alto e em uníssono a palavra TROFA! Aquela noite jamais será esquecida por todos os Trofenses.
A esperança de ser um concelho de eleição, a euforia de construir a nossa autonomia, a procura de um crescimento sustentado, que permitisse melhorar a qualidade de vida dos Trofenses eram as grandes expectativas dos cidadãos.
Mas, infelizmente, e por razões já conhecidas, a Trofa caminhou rapidamente em direcção ao abismo. Foram anos de má gestão, de clientelismo político, de irresponsabilidade, e essencialmente de ilusões (raramente cumpridas), que praticamente hipotecaram o futuro do nosso ainda jovem concelho.
Durante largos anos, a Trofa foi dirigida sem responsabilidade. Os Trofenses, soberanos como sempre nas suas decisões, decidiram inverter o rumo político em 2009. O executivo do PS eleito nesse ano, deparou-se com uma Câmara Municipal endividada, com milhões de dívida escondidos em todas as trincheiras possíveis. A realidade não poderia ser mais devastadora. O sonho que uniu milhares de Trofenses no 19 de Novembro de 1998 fugia por entre as nossas mãos.
O PS apostou então na credibilização da imagem da Trofa e no rigor financeiro para tentar devolver a esperança aos Trofenses. É certo que não cumprimos com tudo o que prometemos (PS), mas tivemos a capacidade de devolver a esperança aos Trofenses através de uma gestão rigorosíssima de uma Câmara que se encontrava totalmente “devastada”. É certo que errámos e falhámos em vários momentos, mas temos a consciência que fomos essenciais para um recomeço deste concelho.
Fez em meados de Outubro um ano de governação do executivo da coligação PSD-CDS na Trofa. Os Trofenses deram uma oportunidade a novos rostos liderarem a nossa autarquia. E convém aqui lembrar o percurso ao longo deste primeiro ano. Este executivo, liderado pelo Senhor Presidente Sérgio Humberto, apregoou que seriam o executivo de TODOS os Trofenses, que liderariam a Trofa despindo a “camisola partidária” e tratando todos os Trofenses da mesma forma. Pois bem Senhor Presidente, cumprir promessas não é consigo. Desde o início que tem demonstrado não estar ao nível do cargo que ocupa.
Hostilizar e perseguir exaustivamente a oposição não vai certamente de encontro às suas promessas. Proferir, em assembleias municipais, intervenções públicas desprovidas de qualquer conteúdo sustentado e assentes, somente, no domínio da insinuação, não merece de todo a aprovação dos Trofenses. Não foi para isto que foi eleito. Foi eleito sim, e deixe-me utilizar as suas palavras, para tratar “TODOS os Trofenses da mesma forma”. E é no seguimento deste chavão que a Juventude Socialista quer demonstrar a sua insatisfação em relação a dois assuntos.
Como é do conhecimento de todos, aquando das comemorações do aniversário do concelho da Trofa, há um programa de festividades a cumprir. Entre as muitas actividades a desenvolver, a “Visita dos autarcas à escola” é para nós tida como essencial. É neste contexto que expressamos com natural desagrado o que se passou na passada segunda-feira dia 17. O executivo PSD-CDS deslocou-se a várias escolas do concelho, e aquando dessas visitas, naturalmente, convidou os Senhores Presidentes de Junta a acompanha-los. Para nosso espanto, isso verificou-se em todas as freguesias, exceptuando na União de Freguesias do Coronado. E a explicação é fácil. Uma vez mais, o PS foi desrespeitado. O Senhor Presidente José Ferreira, perplexo, só ao final da manhã de segunda-feira foi convidado para acompanhar a visita, que já estava a decorrer, às escolas EB 1 da Portela, em São Romão e EB 1 Feira Nova em São Mamede. O executivo da coligação demonstrou uma vez mais desconsideração pelo PS, na pessoa do Senhor Presidente de Junta, mas mais grave que isso, desrespeitou toda a população dos Coronados. Mas o desrespeito não ficou por aqui. No dia seguinte (terça-feira) foi inaugurada uma bancada no Pavilhão de São Romão. Como já vem sendo hábito, o convite não chegou ao Senhor Presidente de Junta.
Ao Presidente José Ferreira, queremos desde já mostrar a nossa solidariedade e dizer-lhe que poderá contar sempre com a JS Trofa na reivindicação dos direitos dos seus fregueses.
Mas o desrespeito pelas comemorações do aniversário do concelho e pelos Trofenses não se ficou por aqui. Uma vez mais, o executivo da coligação apresentou em reunião de Câmara uma proposta absurda. Propunham a atribuição de “Cidadão honorário”, a um secretário de estado, desconhecendo-se até hoje, qualquer ligação à Trofa que não seja o facto de ser do CDS-PP. E convenhamos que não é aceitável, que se sirvam da maior condecoração do nosso concelho para premiar um “político” ligado aos seus partidos. As razões para tal atribuição pura e simplesmente não existem. Não podemos permitir que se condecore alguém que nada tem em comum com o nosso concelho. A nosso ver, vulgarizar a mais nobre condecoração do concelho da Trofa é desrespeitar todos os que lutaram por este concelho.
É altura de dizer BASTA, e, de uma vez por todas, respeitar TODOS os Trofenses.
A Trofa não é, como alguns (a) querem vender, a Terra do “Diamante”. A Trofa é a Terra do “Coração”, do coração dos Trofenses, conquistada com todo o seu amor e, por isso, tão importante e valiosa para nós.
A JS Trofa acredita que apenas com respeito e promovendo a igualdade, TODOS se continuarão a abraçar, a gritar bem alto e em uníssono:
TROFA!
Amadeu Dias

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Falsa partida | Opinião de Daniel Lorenço

Em democracia temos que saber aceitar os resultados eleitorais e deles retirar as ilações necessárias. E assim o fizemos. Durante este último ano toda a estrutura interna da JS e do PS da Trofa dissecou os resultados. Agora que se assinala um ano de mandato do atual Executivo Municipal da coligação Unidos Pela Trofa PSD/CDS, é hora de se fazer um balanço da sua prestação.

Todos se lembram da campanha efetuada por este executivo, repleta de chavões como “apostar nas acessibilidades”, “combater as desigualdades”, “fomentar a criação de postos de trabalho”, “Ninguém fica para trás” ou até mesmo “Devolver o Orgulho aos trofenses.” A verdade é que post annum, a nosso ver, o orgulho é que ficou para trás. 

Sérgio Humberto é um presidente populista e demagogo, que demonstra incapacidade de gestão e aptidão para o cargo que ocupa. Mais grave do que isso, é um presidente sem visão de futuro. A falta de estratégia para o concelho é mascarada por uma aposta na imagem, no marketing e na propaganda bacoca, utilizando um discurso de intriga e conflito, fazendo uma perseguição agressiva à oposição. Conviver em democracia é respeitar todos os partidos e principalmente a oposição.

Muito se fala agora de uma redução de dívida, essa que foi criada pelo PSD nos tempos do despesismo e clientelismo, da falta de rigor e do favorecimento ilícito, uma época muito familiar ao actual presidente, que era um dos quadros mais próximos do executivo da altura, com um contrato de €1600/mês por 6 (!) horas de trabalho por semana. Mas voltando à famigerada redução, ela só foi possível devido à política de grande rigor orçamental, executada pelo anterior executivo socialista, que permitiu a adesão ao PAEL e Plano de Reequilíbrio Financeiro com a entrada de 29 milhões de euros para pagamento de dívida a fornecedores. Acreditamos que só com um forte rigor orçamental, podemos avançar e que voltando aos tempos do anterior executivo PSD, estaremos a hipotecar o futuro e o progresso. Este é o Executivo que trouxe de volta o passado pouco transparente. A propósito desta tal falta de transparência ainda esta semana saiu no Índice de Transparência Municipal(ITM) uma queda da CM Trofa, próxima da centena de lugares, no que a transparência nas Autarquias Locais diz respeito.

Dizia Sérgio Humberto, nos seus primeiros discursos, que ia apostar nas acessibilidades, que ia tapar todos os buracos, criar alternativas para o trânsito e que prometia repor a ligação da iluminação pública por todo o concelho. Ao fim de um ano, e porque sabemos o quão difícil é governar uma CM endividada, aguardamos serenamente pelo cumprimento dessas promessas como a execução das variantes ou a prometida rotunda na Carriça (ainda que tenha havido um retrocesso nestes assuntos). A mesma compreensão não podemos ter em relação à repavimentação das ruas e à sua iluminação (todos vemos postes desligados numa rua perto de nós) ou até mesmo à demolição dos pontilhões, que dizia o Presidente aquando da sua eleição, “vai ser resolvido rapidamente, em pouco tempo”. A repavimentação da EN104 entre a Abelheira e a entrada da A3 é um bom exemplo da falta de capacidade para resolver com sucesso os problemas do concelho. (Uma obra executada há sensivelmente duas semanas já está com o piso degradado). Aguardamos uma explicação da Câmara Municipal da Trofa.

Já todos nos acostumamos aos discursos populistas e cheios de promessas vazias do Presidente. A cerimónia de apresentação de uma grande empresa tunisina (com direito a uma peça no JORNAL DA TARDE DA RTP1), que vinha encetar raízes na Trofa e criar 250 postos de trabalho, devido à grande influência de Sérgio Humberto, tornou-se afinal numa mão cheia de nada, numa história assombrada, que ainda está por explicar (e acreditamos que assim ficará). Sérgio Humberto tem o dom de expelir palavras que se transformam em pó. A promessa feita de resolução dos maus cheiros da Savinor ainda está por concretizar. Apesar do jornal oficial do PSD/CDS fazer capas constantemente dizendo que a situação está resolvida, os maus cheiros só não se sentem em Famalicão.

A promessa do combate às desigualdades e da aposta educação foram mais umas que ficaram para trás. A oferta dos livros escolares aos alunos do ensino básico era uma medida revestida de justiça social e igualdade. Muitas são as crianças que sofrem de exclusão na escola por não terem livro porque seus pais não têm possibilidades para comprar, outras são as que sofrem deum fenómeno chamado “pobreza envergonhada”. Todos sabemos que os escalões sociais nem sempre refletem as reais dificuldades das pessoas. E porque o valor não é assim tão significativo tendo em conta a importância desta iniciativa. Este é o Executivo que ficará manchado para sempre como aquele que retirou os livros às crianças do ensino básico. Esta é a Câmara que gasta 200 mil euros em publicidade e marketing (uma página inteira no JN a parabenizar esse mesmo jornal pelo seu aniversário é um mau exemplo de promiscuidade), que gasta 20 mil euros em concursos de fotografia, que gasta 62 mil euros num festival de cinema mal organizado e ignorado pela população, que gasta 20 mil euros em revistas, mas que não quer gastar 40 mil euros em livros para crianças do ensino básico. Esta é a Câmara das prioridades trocadas.

A JS está ciente das dificuldades que acarreta a governação de um Câmara e por isso fará uma oposição responsável e sem demagogias ou populismos. Mas a JS sabe que não está enganada nas prioridades que deve ter uma autarquia. Estamos agora, como sempre estivemos, disponíveis para dar o nosso contributo, para termos mais Trofa para os trofenses.

Pela Trofa e pelos trofenses, sempre…

Daniel Francisco Lourenço

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Comunicado da JS Trofa acerca do primeiro ano de Mandato da JS Trofa

No passado dia 2 de Novembro de 2014 completou-se o primeiro ano de mandato dos órgãos da Juventude Socialista da Trofa eleitos em 2013. Avaliar o que foi feito e prestar contas é, a nosso ver, obrigatório e ao mesmo tempo um exercício de transparência para com os militantes e todos os jovens Trofenses.
É justo que comecemos por dizer que o legado deixado pelos elementos que compunham os anteriores órgãos era “pesado”. Além do desempenho meritório realizado em prol dos Trofenses nas diversas áreas, o maior legado era manter os valores e os princípios pelos quais nos orientamos. Transmitir os valores da lealdade, honestidade, companheirismo e responsabilidade a esta nova geração que compõe a Juventude Socialista da Trofa era um dos maiores desafios. Esta é, e será sempre, uma prioridade para nós. E, a nosso ver está a ser cumprida. Porque só sabemos estar na política para servir a comunidade, e só o poderemos fazer com responsabilidade.
Este primeiro ano para uma nova equipa é normalmente um ano de reorganização/adaptação interna. Assim foi. A estrutura concelhia perdeu dezenas de militantes por atingirem o limite de idade para pertencer à Juventude Socialista, no entanto conseguimos que, cerca de uma centena de jovens se juntasse a nós para consolidarmos o nosso crescimento. É importante destacar a formalização de 2 núcleos que representam cerca de 2/3 dos militantes do concelho. Os núcleos de Bougado (S. Martinho e Santiago) e de Guidões e Alvarelhos, presididos pelo Rui Miguel e pelo Nuno Moreira respetivamente, terão um papel fundamental na estrutura concelhia. Depositamos em ambos grandes esperanças, uma vez que reúnem características necessárias para acompanharem de perto as angústias e problemas dos jovens nestas freguesias e desse modo tentarem encontrar soluções para que alguns desses obstáculos sejam ultrapassados. Os núcleos devem também “fiscalizar” o desempenho dos executivos das suas freguesias, para assim proporem medidas sempre que achem oportuno fazê-lo. O objetivo para o segundo ano de mandato é completar as restantes formalizações, para dotarmos cada freguesia com uma equipa capaz de acompanhar os jovens das mesmas. Esta proximidade dos núcleos com os jovens das suas respetivas freguesias, permitirá à concelhia identificar e cooperar para que sejam encontradas soluções para os problemas.
Foi um ano intenso a nível político para a nossa estrutura. O PS venceu as Eleições Europeias, e a JS Trofa participou em diversos eventos do partido. Mas o momento que marcou este ano, foi sem dúvida, a abertura do PS a uma nova realidade. O PS mostrou ser um partido diferente, e fez história no âmbito político. Alargou o poder de decisão do futuro dos Portugueses a todos os cidadãos que assim entenderam fazê-lo. Mais de 150.000 pessoas se inscreveram como simpatizantes para poderem escolher o candidato a Primeiro-ministro do PS. A JS Trofa adotou, desde o primeiro momento, uma postura de neutralidade neste processo. Ninguém foi influenciado a escolher entre qualquer um dos candidatos. Foi notória a liberdade de escolha, uma vez que vários dirigentes da estrutura expressaram publicamente o apoio aos dois candidatos. Foi com motivação, empenho, dinâmica e acima de tudo, com um grande respeito uns pelos outros, que todos se envolveram no apoio ao seu candidato. A vitória só podia sorrir a um candidato, mas todos sabíamos que depois do dia 29 de Setembro, independentemente do vencedor, o nosso candidato seria o mesmo. Parabéns a todos os que se envolveram. Deram um grande exemplo de como conviver com a diferença e assim, toda a estrutura saiu fortalecida.
Destacamos, entre as várias que realizamos, 4 ações inovadoras na Juventude Socialista da Trofa.
A educação é um dos pilares que defendemos. Como tal, e porque é nosso dever alertar para as desigualdades, em Março deste ano, uma delegação da Federação Distrital da Juventude Socialista do Porto juntamente com a Juventude Socialista da Trofa, visitou a Escola Secundária da Trofa, e ouviu da parte do seu diretor as preocupações relativas à paralisação das obras, que promove, dentro da mesma comunidade escolar graves falhas no que à equidade diz respeito. Em pleno século XXI, é inadmissível que a comunidade escolar seja sujeita a desenvolver o seu trabalho diário em condições precárias (em contentores). Tudo isto, devido a questões políticas (prioridades governamentais). No entanto, é com natural agrado que a JS Trofa verifica que as obras já recomeçaram em todas as escolas do país que se encontravam na mesma fase de obra e que, de uma vez por todas a comunidade escolar terá ao seu dispor as condições necessárias para desenvolverem o seu árduo trabalho.
Este primeiro ano fica também marcado pela proximidade entre a estrutura da JS Trofa e a Associação de Estudantes da EST. Através de vários encontros com o presidente da mesma, que sempre se mostrou disponível, as estruturas conseguiram envolver e “dar palco” a dezenas de alunos de artes. No âmbito das comemorações do 25 de Abril, a JS Trofa dinamizou e devolveu durante dois dias o espírito de Abril aos Trofenses. Além da sempre simbólica distribuição de centenas de cravos e da animação do centro da cidade com músicas alusivas ao dia, a JS Trofa em conjunto com os comerciantes deu a oportunidade aos alunos da EST de mostrarem os seus trabalhos através de uma exposição de quadros alusivos ao 25 de Abril. Criámos um verdadeiro ambiente de Abril. Para os mais velhos foram dias de reviver a data, para os mais novos a oportunidade de aprenderem sobre esta data marcante do nosso país.
Promovemos também uma iniciativa diferente. Não conseguimos ficar indiferentes ao conhecermos a luta que a Inês Vilarinho, uma jovem do nosso concelho, travava pela sua vida. Sensibilizámos por esta causa, promovemos uma caminhada, e no final os fundos reverteram totalmente para a Inês. A sociedade civil compareceu em grande número e contribuiu com o seu donativo para esta nobre causa.
No âmbito político participámos, através dos elementos eleitos em várias comissões políticas nacionais e distritais da JS e do PS, defendendo sempre o nosso concelho nas mais variadas matérias. Dotámos os militantes da Trofa de mais ferramentas políticas, apostando em sessões de cariz político que, a nosso ver, são fundamentais para a aquisição de todo um argumentário político que servirá para preparar o nosso futuro. Formar politicamente os nossos militantes será um dos grandes pilares do segundo ano deste mandato. Acreditamos, que é nosso dever inverter a opinião, através das nossas ações, e mostrar aos jovens descrentes na política, que só participando e estando envolvidos na esfera política podemos fazer do nosso país um país melhor e mais justo.
O nosso papel enquanto JS é muito mais abrangente que as fronteiras das nossas portas. É nosso dever promover uma política diferente, de proximidade, auscultando os nossos jovens e tentando ir de encontro aos seus anseios. Numa altura em que todos os dias é posto em causa o nosso sistema político, é nosso dever reforçar as nossas convicções e continuarmos a caminhar sob os desígnios da credibilidade, honestidade e lealdade, para que mais jovens se interessem e participem na política.
Neste âmbito, o trabalho para o segundo ano de mandato afigura-se exigente e, por isso, motivante. Queremos continuar a percorrer este caminho, crescendo na nossa capacidade de atuar politicamente, através de mais formação e mais reflexão. Queremos intervir e exigir uma urgente mudança de rumo por parte do atual executivo municipal que tem retirado futuro a este concelho de tantas capacidades. Queremos envolver, dando espaço para mais jovens terem na JS o seu espaço de intervenção cívica e política na Trofa, no Distrito e no País.
Queremos mais JS. Queremos mais esquerda. E, fundamentalmente, queremos mais Trofa.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Porquê a Juventude Socialista?

Nos últimos anos temos assistido a um distanciamento e uma enorme descrença por parte da população e acima de tudo dos mais jovens na política e nos seus políticos. Ainda nas últimas eleições Europeias pudemos verificar a descrença que existe pelos partidos políticos 
Urge então, assumir uma postura de proximidade com os jovens, dotando-os da maior informação possível acerca dos ideais e valores dos partidos políticos. Nós acreditamos que promovendo sessões como esta podemos esclarecer e dotar de informação útil os nossos jovens.
Nós Juventude Socialista, temos um enorme orgulho quando "erguemos a bandeira do nosso partido" quando nos solicitam, mas temos ainda mais orgulho quando debatemos e nos afirmamos no panorama político através das posições que assumimos.

Amanhã não fiques em casa e vem debater connosco!

21:30 no Edifício, Nova Trofa


terça-feira, 20 de maio de 2014

COMUNICADO

Prezados leitores, 
Contrariamente a outras páginas, o blog da JS Trofa sempre deu liberdade de expressão a todos os leitores que na caixa de comentários quiseram manifestar a sua opinião, não existindo qualquer tipo de aprovação prévia à publicação. 
Contudo, e face a sucessivos comentários em que o único teor dos mesmos foi o insulto fácil e infundado, com linguagem indigna,e sempre atrás de um perfil anónimo, a JS decidiu que de agora em diante adotará uma postura radical no que toca à publicação dos comentários. 
Os mesmos continuarão livres, sem necessidade de validação por parte da administração do blog, no entanto, caso o teor do mesmo seja de insulto ou provocações excessivas e que em nada estejam relacionados com o assunto do post, os mesmos serão de imediato removidos.
A liberdade de expressão foi uma das grandes conquistas de abril, contudo, a nossa liberdade começa onde termina a de outrém, por isso, não compactuamos com faltas de respeito, seja para com quem for. 
Agradecemos a todos a participação no debate político, e apelamos ao mesmo, mas com nível e moderação. 

A JS Trofa

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Montras de abril



No passado dia 24 de Abril a JS Trofa comemorou os 40 anos do 25 de Abril junto dos Trofenses. Para assinalar esta data tão especial para nós, nada melhor do que homenagear a cultura e a educação, duas das maiores conquistas do 25 de Abril de 1974. Para tal, a JS Trofa decidiu fazer algo inédito, utilizar as montras do comércio tradicional para fazer uma exposição alusiva ao dia. Convém não esquecer, que um dos deveres desta estrutura é promover os seus, e neste caso nada melhor que dinamizar o comércio tradicional, promovendo nas ruas um ambiente nostálgico e agradável a todos que por ali passaram.
 A JS endereça um agradecimento especial a todos os comerciantes que se associaram a esta atividade, prometendo-lhes que podem contar connosco para que mais iniciativas como estas se realizem.
Não obstante à importância dos comerciantes, esta iniciativa só foi possível devido ao excelente contributo da maioria dos alunos de artes (10º/12º ano) da Escola Secundária da Trofa, uma vez que foram eles que criaram os trabalhos para a exposição. A JS Trofa deixa aqui um agradecimento especial a cada um dos alunos que contribuíram com trabalhos fantásticos, assegurando-lhes que iniciativas como esta se repetirão num futuro próximo, uma vez que é nosso dever apoiar e promover os nossos jovens, para que possam mostrar todo o seu talento e valor.
Agradecemos igualmente à Associação de Estudantes da Escola Secundária da Trofa, na pessoa do seu Presidente Miguel Guimarães, a sua disponibilidade e total empenho nesta iniciativa. Várias foram as reuniões e os contactos permanentes para que nada faltasse aos seus alunos. Ao Miguel endereçamos um agradecimento especial e dizemos-lhe que este é o caminho certo, pensar e proporcionar o melhor aos alunos da EST.
Para complementar a iniciativa vários elementos da JS distribuíram centenas de cravos pelas ruas do centro da Trofa, devolvendo por algumas horas, o espírito de Abril aos mais velhos, e incutindo nos mais novos a importância de honrar os que lutaram pela nossa liberdade, mostrando-lhes que temos que lutar por um Portugal com futuro para os jovens.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Seremos muitos, mas ainda seremos poucos!

Convidamos todos os jovens e menos jovens a aderirem em massa ao concerto solidário, que se realizará no próximo sábado pelas 21h no auditório da junta de S. Martinho de Bougado. 
Todas as receitas deste evento revertem a favor da Inês Vilarinho. 

A Inês é forte e está a lutar pelo seu sonho, a vida. Devemos contribuir e participar neste evento para que ela sinta a força desta onde gigante!

Quem não puder estar presente, poderá contribuir através de uma conta criada para este efeito:
NIB: 0036 0068 9910 0082 384 80
Banco: Montepio Geral 

Contamos convosco, porque a Inês conta conosco!

quinta-feira, 6 de março de 2014

Para quando uma solução?

Quando estamos quase a completar meio ano após as últimas eleições autárquicas,  a JS Trofa considera ter sido paciente e compreensível o suficiente para com o actual executivo camarário e decidiu, através deste texto alertar a Câmara Municipal da Trofa  acerca do deplorável (actual) estado das redes viárias do nosso concelho.
Relembramos que, após uma campanha eleitoral onde a questão do estado das estradas esteve na ordem do dia, não vislumbramos passados estes meses qualquer melhoria nas mesmas. Convém não esquecer, que foi a coligação que por mais  que uma vez prometeu que a questão dos buracos “rapidamente seria resolvida,
independentemente das condições climatéricas ou financeiras, tratava-se de uma questão de boa vontade”. A JS questiona, onde está essa boa vontade? Olhando ao  atual estado das estradas municipais, essa boa vontade parece não ser suficiente.
Como parece evidente, ou existe inércia por parte deste executivo, ou então recorreram a uma estratégia desastrosa, remendando o problema que só está a resultar no agravamento do mesmo. Colocar paralelos numa cratera, redunda em mais crateras e mais problemas.
Questionamos onde está a tão apregoada solução para os buracos, defendida por  aqueles que orgulhosamente fizeram a campanha mais negra de sempre contra o  bom nome do nosso concelho, recorrendo a expressões tais como “Trofa a capital dos buracos”.
Acompanhamos também através de alguns meios de comunicação social que, supostamente terão sido tapados muitos buracos na Trofa. Não será esta mais uma propaganda oca, já recorrente neste executivo, tal como a instalação de uma empresa na Trofa, ou a substituição da estrutura de amianto na Escola EB 2,3 Napoleão Sousa Marques?
A JS Trofa alerta responsavelmente para este grave problema, apelando a uma solução rápida em linha com o prometido.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

JS Trofa reforça participação nos órgãos distritais

Decorreu no passado sábado, em Paços de Ferreira a XIII Convenção Federativa do Porto da Juventude Socialista.
Na reunião magna dos jovens socialistas do distrito do Porto, a JS Trofa foi representada por 8 militantes (4 delegados eleitos e 4 delegados inerentes), tendo visto reforçada a sua presença nos órgãos distritais.
A estrutura agora liderada por Hugo Carvalho - militante da Juventude Socialista de Amarante - terá como Presidente da Comissão Política Federativa, o trofense Marco Ferreira. Para este mesmo órgão, foram ainda eleitos como membros efetivos Daniel Lourenço e José Santos e como suplentes, Joana Santos, Nuno Moreira e Tânia Ribeiro.
José Amadeu - atual presidente da JS Trofa - foi um dos eleitos para representar a JS na Comissão Política Federativa do PS Porto.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Estamos a crescer

Com a presença de uma grande massa de jovens, formalizou-se ontem o núcleo da JS da freguesia de Bougado, tomando posse como presidente o Rui Miguel Silva!

Além dos muitos jovens trofenses, quem também fez questão de estar presente foi Tiago Barbosa Ribeiro - atual Presidente da Federação Distrital do Porto da Juventude Socialista -, que curiosamente, foi eleito para esse cargo há um ano atrás, também na Trofa.




Amanhã, decorre em Paços de Ferreira a XIII Convenção Federativa da JS, onde a Trofa será uma dos concelhos mais representados, com os delegados Vasco Sampaio, Luísa Felizardo, Francisco Cruz e Rui Miguel Silva, e os inerentes Marco Ferreira, Amadeu Dias, Daniel Lourenço e José Santos.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Resultados eleitorais

Decorreram hoje as eleições para a escolha dos delegados que representarão a JS Trofa na XIII Convenção Federativa do Porto da Juventude Socialista.
A lista apoiante da candidatura de Hugo Carvalho foi a única a ir a votos e foi eleita com unanimidade.
Assim, os delegados que representarão a Trofa são:
  • Vasco Sampaio 
  • Luísa Felizardo 
  • Francisco Cruz 
  • Rui Miguel Silva

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

CONVOCATÓRIA

Cara (o) Camarada,
No uso da competência que me é conferida pelo n.º 1 do Artigo 23.º do Regulamento Eleitoral Geral da Juventude Socialista, conjugada com o Artigo 92.º dos Estatutos da Juventude Socialista, convoco todos os militantes da Concelhia de TROFA para uma Assembleia Concelhia, que terá lugar no dia 5, de JANEIRO de 2014, das 15 às 19 horas, em Sede da secção da Trofa do Partido Socialista - Rua dr. Adriano Fernandes Azevedo , com a seguinte Ordem de Trabalhos: 

Ponto Único - Eleição de delegados à Convenção.

Nº de Delegados a Eleger: 4


TROFA, 24 de DEZEMBRO de 2013


O Presidente da Mesa
NUNO MOREIRA

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Voltamos!

Estimados leitores,
O interregno de atividade desta página deveu-se ao processo eleitoral pelo qual as estruturas concelhias da Juventude Socialista passaram.
Na Trofa, este processo resultou na eleição de Amadeu Dias, que conduzirá os destinos desta estrutura pelos próximos 2 anos.
Hoje, 2 de janeiro de 2014, voltamos. Voltamos mais fortes, voltamos com uma nova liderança, uma nova equipa, mas com o sentimento e objetivo de sempre: Lutar e defender o melhor para a Trofa e para os Trofenses.
Os jovens da Trofa poderão contar connosco. Seremos uma voz atenta, interventiva e acima de tudo, responsável.
Em breve apresentaremos aqui a nova estrutura da JS Trofa