segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Obrigado!


Aqui o último discurso da JS Trofa na convenção, por José Amadeu:


Caros Camaradas e caros amigos,
Nesta sessão de encerramento quero deixar, em nome da JS Trofa, uma ultima pequena intervenção.
Cumprimento os nossos convidados desta noite, nomeadamente o Ricardo Bexiga, deixando-lhe uma mensagem de força e de felicitação pela coragem em assumir a sua candidatura à camara da Maia.
Cumprimento a presidente da comissão política federativa, desejando sucesso no mandato que inicia.
Ao Tiago, Dizendo que da Trofa terá sempre o entusiasmo de agir, a forma de servir os ideais do Partido e com eles agir para servir Portugal. Tiago sabes bem, e esta convenção demonstra-o, tens na Trofa um Porto de acção e de lealdade à JS.
Cumprimentos aos convidados da Trofa que aqui estiveram de manha e repetem a presença à noite. Secretários coordenadores, presidentes de junta e vereadores.
  
Mas esta ultima intervenção é essencialmente um reconhecimento. Ao secretário coordenador da Trofa, Nuno Cruz, e ao presidente da Junta de São Martinho: José Sá. Pessoas essenciais na concretização desta convenção, mas também essenciais na construção de nós mesmos, no nosso crescimento e aprendizagem. Presidente José Sá, tem nestes jovens da Trofa um exército de leais apoiantes, somos os seus maiores fãs. Agradecimento à Joana Lima, nossa presidente, presidente dos sonhos dos trofenses. A confiança depositada por Joana Lima na JS é uma confiança sincera, de todos os momentos. Para ela, nunca somos demasiado jovens para participar nas decisões.

Camaradas, foi um orgulho imenso receber-vos na Trofa. Dizemos, com emoção, que ainda é para nós quase inacreditável saber que existiu uma convenção distrital na Trofa: O maior evento politico-partidário aqui realizado neste jovem concelho, e foi a JS que o fez. Foi uma experiência inolvidável que nos saiu da mente e do corpo mas que reforçou, ainda mais, a nossa crença de que, tendo objectivos positivos, tudo é possível. Ninguém nos diga que é impossível mudar o mundo sob o desígnio da solidariedade, da igualdade e da fraternidade.

Ter-vos aqui será, para sempre, motivo de orgulho e sorriso. Esperamos terem-se sentido, todos, trofenses. Esta é a terra do coração grande. Hoje esse coração foi da Trofa até ao Porto, da Trofa até Baião, da Trofa percorrendo todo o Douro.

Por fim. Se o melhor da Trofa são as suas pessoas, a JS vale pelos seus militantes. E esta JS tem pessoas de valor imenso, a todos os que participaram nesta convenção, que gastaram noites, que no meio da época de exames, diminuíram horas de estudo, que nos seus empregos, marcaram dias de férias, que debaixo de chuva se molharam, que nas tarefas logísticas suaram, que nas discussões se exaltaram, que no fim sorriram, riram e sonharam juntos. Sonhamos, ambicionámos, fizemos. Somos Trofa, somos JS Trofa.
Por fim, umas palavras para o nosso coordenador concelhio, o Marco Ferreira. Na tua liderança soubeste sempre ser como cada um de nós. Sendo como cada um de nós, sabes ser líder. És líder de um grande grupo de jovens por ti formados, por ti guiados e que em ti depositam confiança e admiração. Sabemos, que na Trofa, no PS e na JS terás um grande futuro, a nível local, regional e nacional. E aqui, da Trofa, dos trofenses, terás o maior dos apoios.

Suas oitos lindas freguesias em forma de um coração,
Assim vos recebeu a Trofa, com toda a alegria e emoção.

Viva a Trofa.
Viva a JS´
Viva Portugal. 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

"Em Frente Trofa", por Marco Ferreira

Reflectir sobre 2012 e não falar de dificuldades é uma impossibilidade. Todos as enfrentamos: na família, no emprego ou na falta dele, na comunidade. Vemo-las no estado, nas autarquias em geral e muito em particular na Trofa.
Mas é igualmente verdade que 2012 foi um ano em que a Trofa avançou mais alguns passos na recuperação do tempo perdido, pelo que se mudou e pelo que se fez.
A análise é objectiva e a mensagem merece ser repetida.
O caminho de recuperação financeira do município é categórico. A Trofa passou uma década com défices anuais de milhões de euros, ou seja, o que se gastava era milhões de euros superior ao que se recebia. Hoje, inverte-se o caminho: gastamos menos do que recebemos e essa folga permite-nos investir e pagar divida. Não se seguiu pela quebra do investimento, mas sim pela gestão competente. E esta recuperação não é nenhum “milagre”, é apenas fazer uso de duas virtudes fundamentais: seriedade e transparência. Porque a poupança conseguida é na despesa corrente, é nos custos com pessoal, com assessores, com automóveis, nos custos com hotéis e restaurantes. Poupa-se no supérfluo para investir em escolas, em mais saneamento, em serviços de educação, em cultura e a pagar a tantos fornecedores com facturas pendentes há anos.  
O investimento na educação é um orgulho para os trofenses. Seria até justificável desistir das obras nas escolas culpando o passado e as candidaturas deficientes aos fundos europeus. Mas não se desistiu, avançou-se, pagou-se e agora temos magnificas escolas para os mais jovens trofenses. Somos dos municípios que mais investe na educação, fazendo bem mais do que aquilo que determina a lei ao nível das refeições escolares e dos transportes escolares. Este é um investimento que defende o futuro da Trofa.
Evoluímos tanto na cultura que hoje, a Trofa, é premiada a nível nacional pelos eventos que vai colocando em prática e que custam zero ao orçamento camarário. Milagre? Não, apenas inteligência e espirito de serviço público, colocando a Trofa no mapa cultural de Portugal.
Dá-se novas vozes à juventude quando se inaugura a primeira obra do orçamento participativo jovem, apresentada, votada e escolhida pelos jovens da Trofa.
Sabe-se bem das decisões duras que foram sendo tomadas, pois cada euro poupado gera um possível descontentamento. Mas cada euro poupado, na forma como hoje é poupado, gerará efeitos positivos para o futuro da Trofa. E há uma verdade incontornável no nosso concelho: a nossa austeridade está a gerar resultados financeiros extraordinários. A nossa austeridade não deixa de lado os que menos têm, mas sim, pede os maiores sacrifícios à própria estrutura da câmara municipal.
Perante estes avanços, é evidente que o jogo político vigente causa estranheza. Não há como dizer de outra forma: o comportamento da direcção do PSD local tem sido irresponsável e imaturo. O passado pesa demais sobre os (poucos) que optam pela via da política rasteira, seja pelo azedume das derrotas recentes, pela angústia da perda dos privilégios passados de alguns ou pelos ditames da justiça e dos tribunais que ultimamente têm sido tão adversos a comentadores da nossa praça. Não há justificação para, deliberadamente, se usar a dissimulação e a mentira na política. Infelizmente esta atitude das cúpulas do PSD Trofa prejudica a todos e denigre, ainda mais, a imagem da política. Quanto mais a Trofa avança, mais estes ficam para trás.
Por tudo isto, urge continuar a avançar. A mudança concretizou-se, mas o caminho deve continuar a ser seguido, pois a Trofa tem uma década para recuperar e sonhos para concretizar. A Trofa é única, por tal acredito que podemos, enquanto comunidade, melhor ultrapassar as dificuldades. O segredo está na criatividade, na união e na ambição. O segredo está em seguir EM FRENTE.
Que este espírito de união nos confira um bom Natal e um grande 2013.
Marco Ferreira
Enviado a 18/12/2012
in O Notícias da Trofa