Fonte: O Notícias da Trofa
A Junta de Freguesia de Santiago de Bougado promoveu uma assembleia pública para discussão da nova reforma administrativa do estado.
Esta discussão pública é obrigatória e faz parte do calendário oficial de discussão desta reforma implementada pelo governo. Assim, ainda este mês decorrerá em São Martinho de Bougado semelhante iniciativa.
Na concorrida assembleia de Santiago de Bougado, a JS concelhia e o núcleo da JS de Santiago de Bougado estiveram presentes e constataram o desagrado da população para com a possível fusão com S.Martinho. As crítica foram várias, de todos os quadrantes políticos representados, e tiveram como alvo a ligeireza com que o governo tem incentivado esta reforma.
A JS continuará a acompanhar as diversas assembleias percebendo o sentido da população para com esta reforma.
9 comentários:
Os critérios desta reforma são ESTUPIDOS! Não fazem qualquer sentido e no fim não se poupa NADA!
na Trofa nao faz sentido a reforma (a nao ser, talvez, coronado e muro com alvarelhos)
no país há varios locais que se justifica
Quem fez esta lei devia estar com uma boa dose de produtos toxicos nas veias
boa Susan ahah
"boa Susan"??? Susan e anónimo JS, não é uma lei, é um projecto de reforma que ainda não é certo que avançará e tenho a certeza absoluta que se fosse um governo PS a implantar a mesma vocês arranjariam pretextos para fazer dela a melhor reforma do mundo, enfim...
antes de sermos trofenses somos portugueses e eu que não pago cotas a partidos não tenho problemas em assumir que se a fusão for benéfica para o país pois que avance! Felizmente o meu raio de alcance não se limita a 71,88 km2 e não tenho que andar a defender ou atacar reformas para ganhar votos. É bom poder viver de consciência tranquila!
Joao, eu sou a favor da reforma. Mas os criterios sao disparatados, veja-se o caso da Trofa.
Em que sentido Susan, pode por favor explicar-me o seu ponto de vista?
Susan, disparatado será o caso de Vila do Conde, tal como muita outras, que têm que agregar 30 e tal freguesias em 9! Isso sim.
Nesta questão das freguesias tem de se perceber que cada caso é um caso, e em cada concelho existe um cenário diferente que advém directamente da sua densidade urbana e populacional. É óbvio que toda a população se irá mostrar contra a anexação da sua freguesia às freguesias vizinhas, pois é um pouco como perder a independência aos olhos de quem toda a sua vida tratou a sua freguesia por tu. A população de Santiago de Bougado não é excepção e demonstrou o seu descontentamento face a esta situação. A ideia que o governo tentou criar de que a identidade de todas as freguesias serão preservadas, nomeadamente no que se refere às suas tradições e costumes, é algo que a meu ver é uma visão demasiado romanciada. Logicamente, que a coisa não iria correr assim. A extinção de Juntas de Freguesia implica forçosamente distanciamento de uma grande fatia da população. Não esqueçamos que existem em vários concelhos do país grandes dificuldades de deslocação entre aldeias e vilas, pois transportes são uma coisa talvez não exista no singular, quanto mais no plural. Outras haverão que nem uma carreira diária terão. Em relação às freguesias trofenses, vamos ver como isto corre. Cada freguesia poderá apresentar os seus argumentos para defender a sua subsistência enquanto freguesia independente, embora muitas não tenham muito por onde se defender o que culminará provavelmente na anexação das mesmas. Penso que é neste aspecto que o Documento Verde verá as suas alterações. Serão argumentos como a capacidade empresarial existente na freguesia, o seu fundo histórico(cultural ou religioso), etc.
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