segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Defendemos o concelho da Trofa!

Defendemos o concelho da Trofa, não acreditamos que extinguir freguesias no concelho da Trofa traga qualquer benefício aos cidadãos trofenses.



Lê a nossa argumentação:


A lei de 22/2012, que aprova o regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica, diz no seu ponto 11, que deve a assembleia municipal emitir pronúncia relativamente à proposta de reorganização administrativa territorial autárquica para o concelho em questão, neste caso, o município da Trofa.

Neste sentido, face aos que são os parâmetros de agregação dispostos no artigo 6º e as orientações para a reorganização inscritas no artigo 8º dizemos o seguinte:
1.      Os parâmetros da reforma apresentada são, integralmente, parâmetro e critérios matemáticos assentes em fórmulas de calculo para determinação do número e de quais as freguesias a extinguir e/ou agregar. Ao contrário do entendimento dessa assembleia municipal, uma reforma deste género deveria atender a critérios demográficos históricos e evolutivos, ao tipo de população de cada freguesia, às realidades específicas das regiões onde as freguesias se inserem, que são necessariamente diferentes ao longo do país e a características históricas das freguesias em causa. Os parâmetros assim apresentados permitem-se a ser adjectivados de “cegos” e pouco sensíveis às variáveis próprias de cada local, ao património imaterial e ao seu capital humano.
2.      As freguesias do concelho da Trofa têm apresentado, ao longo dos tempos, uma importante complementaridade ao trabalho da autarquia municipal, nomeadamente no que se refere ao tempo de resposta aos problemas do cidadão. Assim, as oito freguesias do concelho da Trofa têm merecido a confiança dos cidadãos trofenses e da câmara municipal. Em resultado disso, têm sido praticados protocolos de delegação de competências da câmara municipal para as juntas de freguesia que maximizam o impacto positivo da sua actuação.
3.       Não deixa de ser de importante referência e atendimento o facto de tanto a ANAFRE como a ANMP não terem constituído, por vontade própria, representação na unidade técnica da assembleia da república para definição do novo mapa de freguesias. O próprio presidente desta unidade técnica é contra a agregação de freguesias!
4.      O concelho da Trofa é fruto da última alteração administrativa do território nacional, há 14 anos atrás. Logo, é estranha a esta assembleia municipal, a necessidade de alteração ao mapa administrativo do concelho tão pouco tempo após a sua instituição.
5.      A aplicação dos parâmetro definidos na lei supracitada conduziria a uma desorganização do território do concelho da Trofa, constituindo-se freguesias urbanas de gigantesca dimensão, com mais de 60% da população, convivendo com freguesias de aproximadamente 1500 habitantes. Assim, a reforma iria destruir a estrutura actualmente harmoniosa do concelho.
6.      Não se estima no caso da Trofa, nem o governo apresentou qualquer estudo que estime, uma poupança de meios financeiros provenientes da reorganização administrativa das freguesias da Trofa.
7.      Entende-se que esta reorganização administrativa não pode estar dissociada de uma ampla reforma nacional ao nível da implementação da regionalização e da atribuição e definição de competências dos municípios e das câmaras municipais.
8.      Não ficamos indiferentes ao sentimento da população, expresso nas assembleias de freguesia, que em pareceres emitidos se mostraram determinantemente contra qualquer agregação de freguesias.

Assim, entendemos que agregar ou extinguir freguesias no concelho da Trofa é amputar parte da nossa identidade e da nossa história e estamos convictos que nenhum cidadão do concelho retirará qualquer beneficio desta agregação.

O concelho da Trofa acredita que a sua estrutura de freguesias é a mais adequada para trilhar um caminho de evolução e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Face ao exposto, somos contra qualquer agregação de freguesias no concelho da Trofa!

20 comentários:

Anónimo disse...

Adianta muito serem contra ainda por cima só dizem mentiras!
Digam que pela vossa posição perdemos 15% de majoração ! Obrigado PS
Ninguém fica prejudicado, nenhum serviço vai fechar!
E certamente algumas freguesias ficarão a ganhar com o presidente que poderão vir a ter!

Vila do Coronado SIM !

Ademar Maia disse...

Força JS! Santiago de Bougado está na luta!

Alfredo Gomes disse...

é obrigação dos que luteram pelo concelho vir agora defender as freguesias. o nosso hino fala de 8 freguesias, nao de 4!
Cada uma das freguesias é do seu povo! VIVA O POVO viva o 25 de Abril

carvalho disse...

MAS SERÁ QUE TÊM DE NOS TIRAR TUDO???
ATÉ AS FREGUESIAS????

ESPERO BEM QUE A CÂMARA DEIXE DE SER AMIGUINHA DO GOVERNO!!!

JTT disse...

A Trofa está cheia de p...homossexuais
só vejo gente a abrir as pernas ao governo!
Como pode um partido da Trofa aceitar que se cortem freguesias da trofa?

Anónimo disse...

Continuem a escrever e a fazer imagens bonitas e esqueçam-se de ir para a rua
Hoje a juventude pensa que a revolução se faz na rua.

A.F. disse...

Causa-me arrepios imaginar o mapa da Trofa sem uma das suas freguesias. Foi por aquele mapa que lutamos tao fortemente na assembleia da republica frente a todos aqueles corruptos, ladroes e gatunos! Os mesmos que agora nos querem roubar

Anónimo disse...

Tanta coisa para quem era contra a formação do concelho!

Anónimo disse...

os supostos "favoraveis" à criação do concelho agora vendem-se ao governo!

Vergonha!

Anónimo disse...

Isto é ridiculo !
Vocês estão a tentar enganar as pessoas e nao vos serve de nada!

Sejam a favor ou contra isto é para se fazer !

MAS TODAS AS PESSOAS DEVEM É FICAR A SABER QUE VAMOS PERDER 15% DE MAJORAÇÃO DEVIDO Á VOSSA POSIÇÃO!

A.F. disse...

15% de que?
15% em Guidoes são 400€

Perguntem a alguem de Guidoes quem vende a freguesia por 400€...

Anónimo disse...

15% mais na transferencia do governo para a câmara!

Mas nao se preocupe que gudiões fica como está!

Silvéria Miranda disse...

Gostava que me esclarecessem uma coisa... na última assembleia, se bem ouvi, alguns membros da oposição disseram que não compactuam com ilegalidades e que, por isso, não podem ser a favor desta vossa proposta de manter as freguesias como estão. A que ilegalidades se referiam?

Sandra Torres disse...

Silveria. Tambem estive na assembleia.
Eu não sei porque se chama "ilegalidade". A Lei diz que as assembleias podem não se pronunciar sobre o assunto (aliás dizem assim "uma pronuncia contra é equivalente a uma não pronuncia")
portanto, não sei como se referem a ilegalidade quando há mais de 50 concelhos, em todo o país, que optam por pronuncias contra a reforma

Anónimo disse...

Uma pronuncia contra é equivalente a uma não pronuncia, não deixa de ser cómico, uma vez que obriga os concelhos a aceitarem a proposta! Se eles colocassem nas AM o poder de decidir se é benéfico ou não para o concelho a reforma, ainda era aceitável, agora desta forma, é uma estupidez, porque eles não conhecem a realidade do concelho, eles não sabem se é benéfico ou não para o concelho a implementação desta reforma, o que lhes importa são números, não as pessoas!

Sandra Torres disse...

Por só lhes interessar os numeros é que temos de impedir esta reforma!
Sermos nós a defender uma fusão é prejudicar o concelho e deixar o governo fazer o que quer. Só temos é de ir à luta! Tal como tao a fazer os concelhos todo.
Mas agora na Trofa é só anjinhos ou que???

Anónimo disse...

Peço a alguém que me elucide por favor: em caso de pronuncia contra (ou não pronuncia) é-nos cortado 15% nas verbas! e em caso de pronuncia? não há nenhum beneficio?? é que se for assim, dá-me vontade de rir a forma como o PSD quer fazer esta reforma, a TROCO DE NADA!!!

Sandra Torres disse...

Ninguem corta nada!

O que acontece é que fazendo as freguesias o que o governo quer (passarmos a ser só 4) o governo dá uma compensação de 15% numa transferencia para as freguesias.

O problema é que essa transferencia é muito pequenina (menos de 5000€ por ano).

Quem é que vende a freguesia por 500€???

É que tem de se agregar as 8, para serem só 4. Nao faz sentido.

Anónimo disse...

Boas,

Após todas estas dúvidas aqui colocadas, pretinentes (algumas) e com toda a razão de ser pela parte de quem as suscitou, o meu concelho é, tentarem perder um pouco do seu tempo, se é que o podem perder, e tentar ler a "Lei 22/2012 de 30 de Maio, e acreditem não é preciso de ser jurista para se conseguir tirar as devidas conclusões. A lei, a meu ver, é clara (não estou aqui a dizer se concordo ou não com esta lei, se ele está ou não bem criada, pois a Minha Opinião é que esta lei é RIDICULA nos moldes que foi criada, mas o que é certo é que ela foi criada e, como tal temos que protestar nos termos e mecanismos correctos, ou então cumpri-la) e depois de uma breve análise da mesmo acho, repito acho, que muitas pessoas que aqui expressaram a sua opinião vão ver as suas dúvidas exclarecidas e, muita "estupidez" que aqui foi dita terá a sua resposta também.

Cumprimentos,

Francisco Paiva

Anónimo disse...

Concordo com o Sr. Paiva, a lei é clara ao permitir a não pronuncia da Assembleia municipal. Se permite, porque vamos dar-lhes a oportunidade de mexer no que é nosso???